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- O texto associa a degradação dos oceanos às alterações climáticas, “um dos maiores desafios” da atualidade.
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A 2ª Conferência dos Oceanos das Nações Unidas chegou ao fim na passada sexta-feira com a adotação da Declaração de Lisboa, que versa sobre a defesa dos oceanos.
A adoção consensual do texto, intitulado “O nosso oceano, o nosso futuro, a nossa responsabilidade” culminou a conferência que durante cinco dias reuniu na capital portuguesa representantes de mais de uma centena de países, incluindo chefes de Estado e do Governo.
O documento foi aprovado unanimemente pelas 159 delegações presentes no plenário de encerramento da reunião internacional, presidido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
“Não oiço objeções, fica, pois, decidida a sua adoção”, afirmou o chefe de Estado português, dirigindo-se ao plenário.
A declaração assume o “falhanço coletivo” na conservação dos ecossistemas marinhos e a necessidade de “mais ambição para resolver o terrível estado do oceano”.
O texto associa a degradação dos oceanos às alterações climáticas, “um dos maiores desafios” da atualidade, com os subscritores a comprometerem-se novamente, apesar das falhas, com “ação urgente” e “cooperação aos níveis global, regional e sub-regional para atingir todas as metas tão cedo quanto possível e sem atrasos indevidos”.
Através da aprovação do documento, os países concordaram em desenvolver "soluções de financiamento inovadoras para alcançar economias sustentáveis baseadas nos oceanos, bem como proceder à "redução das emissões de gases com efeito de estufa provenientes do transporte marítimo internacional" e ao "reforço da recolha de dados" e da "participação mulheres e de raparigas na economia dos oceanos".
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FotografiaONU/Vasco Neves
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FonteRedação
