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- A nova campanha tem como principal objetivo 'salvar vidas que ainda mal começaram'.
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A Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) juntaram-se numa nova campanha para a prevenção do afogamento de crianças e jovens, um fenómeno que já provocou 274 mortes nos últimos 20 anos.
Em comunicado, as duas entidades dão conta de que se juntaram para apresentar a campanha 'A morte por afogamento é silenciosa e rápida', salientando que apesar de este ser um acidente que pode acontecer em qualquer altura do ano, é sobretudo nos meses de verão que as famílias aproveitam os locais com água por perto, como seja praias, rios, barragens, piscinas ou tanques, para momentos de lazer.
"Com esta parceria, a APSI e a GNR propõem-se garantir uma mensagem mais próxima e uma prevenção mais incisiva, com o objetivo de promover a segurança infantil, reforçando os conselhos e os alertas para evitar este tipo de acidentes”, lê-se no comunicado.
De acordo com a APSI, o afogamento é a segunda causa de morte acidental entre crianças e jovens e revela que nos últimos 20 anos morreram 274 menores, além de outros 671 que foram internados na sequência de um afogamento, o que "significa que, por cada criança que morre, aproximadamente duas são internadas”.
No mais recente relatório da associação é referido que o número médio de mortes por afogamento diminuiu nas últimas duas décadas, mas que apesar disso o número em 2020 “foi excecionalmente alto”, tendo-se situado nos 14 óbitos.
Nesse ano, morreram sete crianças até aos quatro anos, cinco jovens entre os 15 e os 19 anos e dois adolescentes entre os 10 e os 14 anos. "Se considerarmos os últimos nove anos, o maior número de mortes por afogamento ocorre na faixa etária dos 15 aos 19 anos e o maior número de internamentos na faixa etária dos zero aos quatro anos”, refere o relatório.
De acordo com a informação divulgada, entre os dias 15 de julho e 15 de setembro, a GNR vai intensificar ações de sensibilização da população para reforçar a consciencialização da sociedade para a problemática do afogamento de crianças e jovens, em piscinas e em ambientes naturais, em toda a sua área de competência no território nacional.
"O conhecimento do terreno e a sinalização dos locais mais perigosos na sua área de responsabilidade permitem à Guarda fazer chegar a mensagem a um maior número de pessoas, assumindo-se como uma ferramenta de prevenção de enorme eficácia”, lê-se no comunicado.
O texto refere ainda que a campanha apresenta-se este ano com uma imagem renovada e com um filme novo, apesar de o objetivo se manter: “despertar consciências, alertar pais e cuidadores e, em última instância cumprir o propósito mais desejado: salvar vidas que ainda mal começaram!”.
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FonteRedação
