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  • Ação humana afeta severamente os rios revela estudo internacional
    01 junho 2022
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  • Os resultados do estudo mostram, também, que os impactos humanos “afetam o funcionamento de rios e ribeiros, tanto quanto afetam a biodiversidade”.
  • A regularização de linhas de água, urbanização, agricultura ou a descarga de águas residuais afetam severamente os rios e ribeiros à escala global, revela um estudo internacional, divulgado esta quarta-feira, onde participou a Universidade de Coimbra (UC).

    No estudo, publicado na revista científica 'Global Change Biology', foram avaliados pela primeira vez, à escala global e com base em evidência cientifica publicada, os efeitos de diferentes impactos da ação humana em várias funções dos rios e ribeiros – como a capacidade de autodepuração, decomposição de matéria vegetal ou produção de organismos aquáticos — visando “compreender quais os impactos com efeitos mais fortes e quais as funções ecossistémicas mais sensíveis”, lê-se numa nota da UC enviada à agência noticiosa Lusa.

    A maior parte dos impactos humanos avaliados “tiveram efeitos negativos no funcionamento dos rios e ribeiros, como a redução na sua capacidade de autodepuração (na sua capacidade de consumir nutrientes), cadeias alimentares simplificadas e menos produtivas”, sublinhou, citada no comunicado, Verónica Ferreira, do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

    A investigadora, que fez parte do grupo de 10 cientistas do projeto, coordenado por Mário Brauns, do departamento de Ecologia Fluvial do Centro Helmholtz de Pesquisa Ambiental (Alemanha), observou ainda que a redução na capacidade de autodepuração de rios e ribeiros “é especialmente preocupante, já que altas concentrações de nutrientes na água são muitas vezes responsáveis por blooms [florescimentos] nocivos de algas”.

    Os resultados do estudo mostram, também, que os impactos humanos “afetam o funcionamento de rios e ribeiros, tanto quanto afetam a biodiversidade”.

    O estudo considera as áreas localizadas entre o paralelo 35 (35º de latitude acima da linha do Equador), onde se incluem territórios dos estados norte-americanos da Califórnia, Texas ou Carolina do Sul e países como a Argélia e Tunísia (norte de África), Índia, China ou Japão, entre outros e o Paralelo 53, que atravessa territórios do centro-norte europeu como o Reino Unido, Irlanda, Países Baixos, Alemanha, Polónia e Bielorrússia ou o estado do Alasca, nos EUA, entre outros.

     

     

     

     

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