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- Portugal, em conjunto com o Quénia, organiza o segundo encontro, sob o lema 'Salvar os Oceanos, Proteger o Futuro'. É o maior evento de sempre dedicado à temática dos oceanos.
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Mais de 7000 pessoas, entre elas representantes de 140 países, alguns ao mais alto nível, participam a partir desta segunda-feira em Lisboa na segunda Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, o maior evento de sempre dedicado ao tema.
Depois de há cinco anos ter decorrido em Nova Iorque a primeira conferência, Portugal, em conjunto com o Quénia, organiza o segundo encontro, sob o lema 'Salvar os Oceanos, Proteger o Futuro'.
É esse o tema que até à próxima sexta-feira, dia 1 de julho, reúne políticos, entre os quais 25 chefes de Estado e de governo e uma centena de ministros, pelo menos 38 agências especializadas e organizações internacionais, quase 1200 organizações não-governamentais e outras entidades, mais de 400 empresas e centena e meia de universidades.
Os números fazem da conferência de Portugal o maior evento alguma vez realizado sobre os oceanos, os seus problemas, a forma de os proteger ou as oportunidades económicas, considerando-se que uma "transição verde" só é possível com uma "transição azul", que é o uso sustentável dos oceanos, assente na ciência e na tecnologia.
O encontro decorrerá maioritariamente na Altice Arena, Parque das Nações, cujo programa principal tem agregadas três centenas de outros eventos, quatro deles especiais, organizados por Portugal, um simpósio de alto nível sobre a água, bem como um fórum sobre economia azul sustentável e investimento, na terça-feira.
Até sexta-feira serão debatidos temas como o combate à poluição marinha, promover e fortalecer economias sustentáveis baseadas nos oceanos, gerir e conservar ecossistemas marinhos e costeiros, minimizar a acidificação, desoxigenação e aquecimento dos oceanos, tornar a pesca sustentável, aumentar o conhecimento científico e a tecnologia marinha, melhorar o uso sustentável dos oceanos, potenciar as ligações entre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14 (proteger a vida marinha) e outros objetivos da Agenda 2030.
Portugal, como o Governo tem anunciado, espera que da Conferência dos Oceanos das Nações Unidas saia a Declaração de Lisboa, que ajude a concretizar o ODS 14, que acelere o combate à poluição e que aumente a preservação da biodiversidade e a sustentabilidade. Simultaneamente, espera-se que seja generalizada a noção da importância dos oceanos no combate às alterações climáticas.
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FonteRedação
