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- Muito focado no aspeto mental, o nove vezes campeão mundial viajou até ao Chile, pois tem uma dúvida: "Posso ou não ser competitivo?"
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A primeira etapa do Mundial de Bodyboard de 2022 para a categoria Open masculino fica inevitavelmente marcada pela presença em competição daquele que é considerado o maior bodyboarder de todos os tempos, Mike Stewart.
Neste reativar do circuito mundial, após mais de dois anos e meio de paragem devido à pandemia, o nove vezes campeão mundial voou até ao Chile para participar aos 58 anos (!) no Arica Cultura Bodyboard. Diante de competidores bem mais novos, que provavelmente olham para Mike como a principal fonte de inspiração, o lendário bodyboarder deu um ar da sua graça, mostrando competitividade. Os anos podem passar, mas Mike Stewart é feito de uma outra cepa, tal e qual um outro careca, mas esse com carreira feita no surf: Robert Kelly Slater.
Tudo isto numa fase em que está bem perto de completar 59 anos, celebra o aniversário a 17 de maio, o que torna tudo ainda mais incrível. É verdade que perdeu de primeira, mas acima de tudo este foi um desafio que o próprio Mike Stewart colocou a si mesmo, classificando o mesmo de "surreal". Através de uma publicação nas redes sociais, o campeoníssimo dissertou sobre esta viagem até ao Chile, que deverá implicar a participação nos três campeonatos desta perna.
"Tenho de dizer que é um pouco surreal estar novamente a vestir a licra de competição. Muitas vezes olho para a minha carreira de competidor como uma escalada. Os passos seguintes apenas estão ao nosso alcance quando trabalhamos para eles. Não se pode saltar etapas sem cair. Uma vez que se dá um passo em frente a vários níveis, surgem oportunidades únicas", começou por dizer a estrela do bodyboard mundial.
Entre essas oportunidades, está a viagem até ao Chile. "É um desses passos. Em termos pessoais é a exploração da plasticidade da mente, do corpo e daquilo que sou capaz de fazer perto do meu 59º aniversário. Embora tenha mantido um nível alto em termos físicos para surfar, a minha dúvida em termos mentais é: posso ou não ser competitivo? Não sei como tudo irá decorrer, mas desde que não me lesione ou perca a vida, espero que tudo isto venha a redefinir os meus paradigmas pessoais e talvez mostre uma forma de navegar nas obstruções mentais."
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FotografiaOla Violenta/Arica Cultura Bodyboard
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FonteRedação
