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  • Paris'2024: Surf já tem novo processo qualificativo e com mais vagas!
    31 maio 2022
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  • Vão existir mais 4 vagas por género, wildcards universais e a possibilidade de alguns países conseguirem levar mais que os habituais quatro representantes máximos.
  • A Associação Internacional de Surf (ISA) anunciou, esta terça-feira, os critérios e o novo processo de qualificação olímpica para os Jogos de Paris’2024, que acontecem já dentro de dois anos. Entre as novidades dos critérios, o grande destaque para o aumento do número de vagas. Depois de 20 homens e 20 mulheres terem competido em Tóquio’2020, naquela que foi a estreia olímpica do surf, em Teahupoo, no Taiti, onde se irá realizar a prova de surf das olimpíadas gaulesas, vão estar em ação 24 homens e 24 mulheres.

    Através de nota oficial, a ISA confirmou o entendimento com o Comité Olímpico Internacional (COI) para este novo processo olímpico, anunciando ainda a possibilidade de alguns países conseguirem vagas extra, que permitem levar até um total de seis surfistas por país ou também a criação de um wildcard por género, a atribuir tendo em consideração a natureza da onda, sendo Teahupoo um dos tubos mais temidos e perigosos do planeta.

    Outra das novidades é o facto de os próximos três Mundiais da ISA, a começar já no de 2022, contarem para este processo de qualificação, ao contrário de Tóquio, que só contou com dois ciclos mundiais. O Mundial de 2023 servirá para definir vagas por regiões, enquanto o de 2024 define vagas para os melhores surfistas da geral.

    No entanto, o Mundial de 2022 e o de 2024 também vai atribuir uma vaga por género para a equipa que sair vencedora. E será nesses casos que existe a exceção de as nações poderem aumentar de dois para três o número de representantes por género em Paris’2024. Ou seja, na prática um país pode levar até seis surfistas aos próximos Jogos Olímpicos, embora, só um máximo de dois países o tenham possibilidade de fazer.

    Ora, perante um processo de qualificação tão complexo e com ainda mais particularidades que o de Tóquio’2020, aqui ficam todos os pontos cruciais.

    Critérios a saber:

    - 24 vagas masculinas e 24 vagas femininas em disputa (Total de 48 surfistas)

    - Cada nação pode qualificar um máximo de dois surfistas por género. Contudo, os países vencedores do Mundial ISA 2022 e 2024 poderão obter uma terceira vaga por género, sendo essa a única exceção;

    - As vagas serão garantidas a título individual, por nome, sendo apenas as vagas para as tais vagas excecionais para as equipas vencedoras do Mundial ISA 2022 e 2024 atribuídas ao país;

    - As vagas dos países serão conseguidas através da ordem hierárquica dos eventos, sendo esta a seguinte:

    - WSL Championship Tour 2023 (os primeiros 10 homens e 8 mulheres elegíveis dos respetivos rankings, com cada nação a poder eleger apenas dois surfistas);

    - Mundial ISA 2023 (4 vagas masculinas e 4 vagas femininas para os melhores surfistas elegíveis dos Continentes Africano, Asiático, Europeu e Oceânia; a vaga passa para os surfistas seguintes, caso um dos surfistas seja de um país já com as 2 vagas por género preenchidas);

    - Jogos Pan-Americanos 2023 (1 vaga masculina e 1 vaga feminina para os melhores surfistas elegíveis, com países de toda a América em jogo neste evento);

    - Mundial ISA 2024 (5 vagas masculinas e 7 femininas para os melhores surfistas elegíveis já com todos os Continentes em jogo e sem qualquer restrição de vagas por Continente);

    - Mundial ISA 2024 (1 vaga masculinas e 1 vaga feminina para os melhores países por género, podendo neste caso esses países “furar” a regra de poder levar apenas dois surfistas por género a Paris’2024);

    Mundial ISA 2022 (1 vaga masculinas e 1 vaga feminina para os melhores países por género, podendo neste caso esses países “furar” a regra de poder levar apenas dois surfistas por género a Paris’2024);

    - Vagas para a nação anfitriã (1 vaga masculina e 1 vaga feminina para França, mas apenas se não tiverem já conseguido qualificar dois surfistas por género);

    - Vagas universais (1 wildcard por género dado a surfistas ainda não qualificados e que terá em consideração o tipo de onda em causa e a aptidão do surfista na mesma, desde que o país não tenha já conseguido a quota máxima de dois surfistas por género).

    A ISA anunciou ainda que todos os surfistas para serem elegíveis deverão marcar presença nos Mundiais ISA de 2023 e 2024. Algo que foi contornado no último processo de qualificação olímpica com algumas “lesões” e derrotas precoces propositadas de forma a algumas das principais estrelas do surf mundial cumprirem esses requisitos e seguirem viagem para casa mais cedo. Não é explícito que a ISA esteja a preparar algo para tentar contornar essas situações, embora avancem que os detalhes finais da elegibilidade dos surfistas ainda estejam em discussão entre ISA e COI.

    A nota oficial adianta ainda que a ISA está a preparar surf camps no Taiti que possam ajudar os surfistas qualificados a adquirir experiência numa onda tão específica como a de Teahupoo, sendo a qualificação feita em ondas bem diferentes da que vai ser palco da prova olímpica, com exceção de algumas das etapas do Circuito Mundial da WSL em 2023.

    Se isto já parece confuso, há ainda mais pormenores que podem escapar a um primeiro olhar, mas que poderão ter importância em todo este processo, onde Portugal é, logicamente, parte interessada, depois de em Tóquio ter conseguido qualificar três surfistas – só competiram dois, devido ao teste positivo de Frederico Morais à Covid-19 nas vésperas dos Jogos.  

    A saber:

    - Se no CT de 2023 não conseguir eleger o número de surfistas previstos, as vagas passam para o Mundial ISA de 2024. (Este cenário pode ser possível, por exemplo, no circuito feminino, caso entre o top 17 mundial só existam surfistas de três nações e mais uma surfista de outra nação, o que tornaria impossível determinar 8 vagas);

    - As vagas por continente do Mundial ISA 2023 apenas serão válidas caso os melhores surfistas de cada continente terminem dentro do controlo de qualidade de ranking, ou seja, dentro do top 30 desse Mundial. (Caso isso não seja cumprido, a vaga passa para o melhor surfista elegível do Mundial ISA que ainda não esteja qualificado, independentemente do continente do mesmo);

    - Caso exista empate entre a posição final dos surfistas elegíveis para uma determinada vaga disponível, o desempate será feito através do melhor score do último heat em que esses surfistas estiveram em prova;

    - Caso a equipa que vença o Mundial ISA 2022 também o faça em 2024, aí prevalece a vaga de 2024 por género, passando a outra vaga para o segundo melhor país do Mundial ISA 2022 (Isto sempre por género, o que significará que a seleção que vença a medalha de ouro do Mundial ISA, possa não ser a melhor do lado masculino e do lado feminino);

    - Em relação aos wildcards universais, todos os países serão convidados, em Outubro de 2023, a enviar candidaturas para estas vagas. A data limite do envio das candidaturas é 15 de Janeiro de 2024 e só no final do processo de qualificação serão conhecidos os destinatários dessas vagas. Ponto importante, os surfistas escolhidos pela vaga universal, além de não poderem pertencer a nações já com as vagas preenchidas, terão de ter ficado no top 50 do Mundial ISA 2023 ou 2024;

    - A lista final de qualificados será publicada pela ISA em Junho de 2024, seguindo-se um processo de possíveis realocações de vagas. Todo este complexo processo vai levar-nos até Paris’2024, que acontecerá de 26 de Julho a 11 de Agosto, com a prova de surf a acontecer do outro lado do Mundo, em pleno Oceano Pacífico, mais concretamente na temida onda de Teahupoo.

     

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