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- Os planos de emergência municipais dos concelhos de Calheta e Velas, na ilha de São Jorge, também já foram ativados.
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Devido à elevada atividade sísmica que tem vindo a ser registada na ilha de São Jorge desde o passado sábado, a Proteção Civil dos Açores tomou a decisão de ativar o Plano Regional de Emergência.
O anúncio foi feito por Clélio Meneses, secretário regional da Saúde, durante uma conferência de imprensa em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, acrescentando que os planos de emergência municipais dos dois concelhos de São Jorge, Calheta e Velas, também já foram ativados.
Segundo o secretário regional, que também tutela a Proteção Civil, as medidas preventivas estão a ser tomadas com base no conhecimento do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) e do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), em "colaboração com cientistas e grupos de Islândia, Espanha e Itália".
Várias entidades regionais e nacionais, como a Proteção Civil nacional, o INEM e a Cruz Vermelha estão também a "preparar a sua intervenção numa possível situação de catástrofe".
Esta quinta-feira em comunicado para ponto da situação, o CIVISA adiantou que a atividade sísmica, que se tem vindo a registar desde as 16h05 locais de sábado "na parte central da ilha de São Jorge", num setor compreendido "entre Velas e Fajã do Ouvidor, continua acima do normal".
O sismo mais energético ocorreu no passado dia 19 de março, às 18h41 local" (19h41 em Lisboa) e teve "magnitude 3,3 na escala de Richter", lê-se no comunicado. O CIVISA refere ainda que "vários sismos têm sido sentidos pela população".
Entre as 22h00 locais de quarta-feira e as 10h00 locais desta quinta-feira "foram sentidos 11 sismos", revela ainda o CIVISA, referindo que "continua a acompanhar o evoluir da situação".
Perante este cenário, o executivo açoriano recomendou à população com maiores vulnerabilidades da principal zona afetada na ilha de São Jorge que abandone as suas casas.
"O que se aconselha às pessoas que vivem entre as Velas e a Fajã das Almas é que façam uma deslocação das suas residências, sobretudo pessoas com mobilidade reduzida, pessoas dependentes de terceiros para as suas atividades básicas, pessoas residentes em edifícios sem garantias de segurança antissísmica e residentes em zonas próximas de vertentes ou falésias de particular perigosidade de deslizamento ou desabamento, como são as fajãs", afirmou Clélio Meneses.
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FonteRedação
