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  • Austrália vai investir mais de 40 milhões de euros no reforço da proteção da Grande Barreira de Coral
    22 março 2022
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  • Este investimento, junta-se ao dinheiro alocado ao Plano Recife 2050, criado para evitar que a Grande Barreira seja considerada Património Mundial em perigo.
  • Esta terça-feira, a Austrália anunciou um investimento de 63,6 milhões de dólares australianos (43 milhões de euros) para reforçar a proteção da Grande Barreira de Coral, que tem vindo a ser muito afetada pelos efeitos das alterações climáticas.

    O anúncio coincidiu com a visita de uma missão da Organização das Nações Unidas (ONU) à Grande Barreira, entre os dias 21 e 30 de março, para avaliar o estado de conservação desta faixa de corais.

    O investimento de Camberra vai servir para reforçar a capacidade científica do Instituto de Ciências Marítimas Australiano (AIMS), assim como para melhorar as infraestruturas para a investigação na Grande Barreira, disse o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, em comunicado.

    Morrison, que procura a reeleição este ano, realçou que o montante agora anunciado vai juntar-se aos mais de 2,215 milhões de dólares (2,013 milhões de euros) destinados ao Plano Recife 2050, criado em 2015 para evitar que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) inclua a Grande Barreira na lista de Património Mundial em perigo.

    A Autoridade do Parque Marinho da Grande Barreira de Coral (GBRMPA) confirmou na passada sexta-feira que o local, o maior sistema coralino do mundo com uma superfície de 348 mil quilómetros quadrados, está a sofrer um "preocupante" e "severo" branqueamento massivo de corais.

    A Grande Barreira de Coral, que sofreu importantes branqueamentos em 1998, 2002, 2016, 2017 e 2020, corre o risco de ser declarada Património Mundial em perigo, em junho do próximo ano, se a missão da UNESCO que vai visitar a Austrália assim o recomendar. Em 2021, o local conseguiu manter-se fora da "lista negra".

    O recife, cujo estado passou a ser qualificado, em finais de 2020, pela União Internacional para a Conservação da Natureza de "preocupação significativa" para "crítica" - a pior denominação de conservação - continua a ser ameaçado pelas alterações climáticas.

    Casa de 400 tipos de corais, 1500 espécies de peixes e quatro mil variedades de moluscos, a Grande Barreira começou a deteriorar-se na década de 90 do século passado devido ao impacto do aquecimento da água do mar e ao aumento da acidez pela crescente presença de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

     

     

     

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