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- Chegada ao Tour masculino de Carlos Muñoz e Lucca Mesinas e liderança do ranking feminino por Brisa Hennessy são sinal dos novos tempos…
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Outrora sem grande peso no surf mundial, as nações da América Latina e Central estão, aos poucos, a desbravar o seu caminho na história do surf mundial. Nos últimos anos já se começam a vislumbrar os primeiros sinais de talentos vindos de países mais periféricos como El Salvador, Porto Rico ou Panamá. Um claro sinal de aposta ganha por parte da ISA, que foi a primeira instituição a apostar fortemente na descentralização do surf, levando vários dos seus principais eventos até estes destinos.
Agora, depois de conquistarem o seu espaço e de terem protagonizado algumas surpresas em evento ISA – quem não se lembra da incrível campanha do salvadorenho Bryan Perez, que quase conseguiu a qualificação olímpica para Tóquio, numa prova disputada em “casa” -, as novas gerações destas nações começam a surgir em força em provas da WSL, mostrando que existe futuro além dos países com mais tradição no surf mundial.
O ano de 2021 foi um bom exemplo nessa diversificação do surf, com a chegada dos dois primeiros surfistas latinos ao circuito mundial, depois do costarriquenho Carlos Muñoz e do peruano Lucca Mesinas terem conseguido superar a concorrência rumo à elite mundial. Já para não falar da liderança do ranking mundial feminino por parte da costarriquenha Brisa Hennessy ou do histórico título mundial alcançado por Sogia Mulanovich em 2004. Feitos que fazem com que países mais pequenos das mesmas latitudes olhem para isto como grandes exemplos a seguir.
Obrigados a competir num exigente circuito norte-americano, os representantes destes países começam a chegar-se à frente, conseguindo alguns resultados de destaque e, mais importante, mostrando talento e potencial para dar que falar no futuro. Eis uma lista de sete jovens surfistas da América Central que poderão dar que falar a médio prazo.
Sam Reidy (Costa Rica), regular, 18 anos. Atual 9.º classificado no Pro Júnior norte-americano. Tem como curiosidade o facto de considerar-se um surfista amigo surfista “zero-carbon footprint”, isto porque a seguir a cada viagem calcula aquilo que poluiu em termos de carbono e planta o número de árvores suficientes para compensar esse número.
Rubiana Brownell (Costa Rica), regular, 18 anos. Atual 3.ª classificada no Pro Júnior norte-americano. Está já na história do surf do seu país, depois de se ter tornado a mais jovem campeã nacional feminino, com apenas 14 anos. Nesse mesmo ano, em 2018, estrou-se no WQS com dois promissores 5.ºs lugares.
Isauro Elizondo (Panamá), regular, 18 anos. Sensação do surf panamiano e grande especialista em aéreos. Esteve presente no Mundial ISA de 2021, onde surpreendeu tudo e todos ao conseguir avançar até à ronda 5 do quadro principal, sendo depois eliminado já na oitava ronda da repescagem. Antes disso deu nas vistas, numa final regional do Rip Curl GromSearch, em 2018, na Carolina do Norte, ao vencer a categoria de Sub-14 e Sub-16.
Faviola Alcala (Porto Rico), goofy, 18 anos. É uma das maiores esperanças do surf porto-riquenho e esteve presente no Mundial ISA do ano passado, onde superou algumas rondas. Estreou-se no Pro Júnior norte-americano em 2019, com apenas 15 anos, e conseguiu logo dois 9.ºs lugares.
Tao Rodriguez (Panamá), goofy, 19 anos. Com apenas 14 anos foi até à Califórnia para estrear-se em eventos do famoso circuito NSSA e conseguiu logo aí estrear-se a vencer, conquistando a categoria de Sub-15. Antes disso, já tinha feito parte da seleção panamiana no Mundial ISA júnior. No ano passado também representou o seu país em El Salvador e divide com Isauro Elizondo a bandeira do futuro do surf do seu país.
Havanna Cabrero (Porto Rico), regular, 22 anos. É a representante mais velha desta lista, mas nem por isso tem deixado de mostrar evolução recente. Este ano já conta com um 5.º e um 9.º lugar no QS norte-americano e parte para os últimos eventos da temporada no 13.º posto e na luta pelo acesso às Challenger Series de 2022.
Malakai Martinez (Costa Rica), goofy, 22 anos. Uma das primeiras grandes aparições internacionais foi no Quiksilver Young Guns de 2017, onde chegou à final. Depois disso, afirmou-se como o grande surfista em potencial da Costa Rica e em 2019 mostrou-nos todo esse talento ao vencer o Pro Júnior de Ribeira Grande, nos Açores. Ultimamente, não tem andado tão ativo em eventos da WSL e até nas redes sociais, mas, certamente, que o talento continua por lá para atacar os grandes palcos.
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FotografiaWSL
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FonteRedação
