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- António Silva foi diagnosticado com um traumatismo craniano, pelo que a equipa 100% portuguesa teve de terminar mais cedo a sua presença no Nazaré Tow Surfing Challenge de 2021/2022.
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Pela segunda vez consecutiva, João de Macedo e António Silva deram forma ao team Portugal no Nazaré Tow Surfing Challenge de 2021/2022. Em conjunto, os dois experientes big riders voltaram a desbravar as ondas gigantes da Praia do Norte, mas desta vez as coisas não correram bem.
No primeiro heat em que estiveram envolvidos, António Silva sofreu um violento wipeout. Depois deste acidente, António ainda continuou a competir nessa mesma bateria. Concluída a primeira prestação, a equipa 100% lusitana já não viria a disputar o segundo heat. Tudo terminou de forma precoce.
Na sequência do wipeout sofrido, António Silva sofreu um traumatismo craniano. Por precaução, foi transportado para o hospital de Leiria. O livro de regras da World Surf League (WSL) diz que se um dos big riders da equipa não estiver disponível, o outro elemento não está autorizado a competir. Assim foi. A mesma regra aplicou-se ao par António Laureano e Justine Dupont.
Depois de terminar mais cedo a prova nazarena, João de Macedo esteve um pouco à conversa com o MEO Beachcam e contou tudo o que aconteceu. "Inicialmente, não percebemos que era assim tão grave o que tinha sucedido. O acidente passou-se ao meio do heat, pelo que o António ainda voltou à ação e conseguiu-me colocar em duas ondas. Depois, os médicos avaliaram os sintomas e não deixaram o António continuar a sua participação no campeonato, tendo sido levado para o hospital. O risco não era que estivesse mal, mas sim os danos irreversíveis que poderiam ser causados caso sofresse uma nova pancada na cabeça", explicou Macedo.
Impossibilitado de continuar a sua participação, o big rider de 44 anos não escondeu que a regra aplicada é um "bocado difícil de entender", mas esta e outras regras existem para "serem avaliadas" com o tempo.
Ainda assim o desalento não era total. "Pelo menos fizemos ondas e poderia ter sido pior. A Justine e o António estão bem", afirmou o nono classificado na prova masculina.
Tudo terminou bem num dia em que o Canhão da Nazaré voltou a rugir e a mostrar toda a sua força. "Mesmo nestes dias que não os maiores de todos, vê-se a violência da Nazaré. É um local muito intenso e pelo qual não se deve ter medo, mas sim muito respeito. Temos de dar graças à Nazaré porque é sempre um show incrível", concluiu.
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FotografiaLaurent Masurel/WSL
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FonteRedação
