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- 'Passo a passo', a meta a atingir em 2022 é aquela que a surfista lusa persegue desde sempre: alcançar a qualificação para o Championship Tour.
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Depois de um ano de 2021 com tanto para contar, tantos foram os momentos grandiosos vividos, Teresa Bonvalot já virou a página e aponta o foco para a nova caminhada.
"Passo a passo", o objetivo de Teresa continua a ser o mesmo que persegue desde que vestiu pela primeira vez uma licra de competição: a qualificação para o Championship Tour (CT).
É com essa meta bem delineada que Bonvalot tem vindo a desenvolver a preparação para mais uma época, cujo início está previsto apenas para a segunda quinzena de março, altura em que será retomado o QS regional europeu 2021/2022. A ação decorrerá em Netanya, Israel, isto se a pandemia não trocar as voltas pela enésima vez.
Na passada sexta-feira, aquando do anúncio na Nazaré de que o Millennium BCP é o novo patrocinador de Teresa Bonvalot, desempenhando também o papel de embaixadora do surf da instituição bancária, o MEO Beachcam esteve um pouco à conversa com a surfista de 22 anos.
Beachcam (BC) - Estamos em pleno defeso, como é que está a ser este inverno?
Teresa Bonvalot (TB) - O inverno começou e temos estado a ter boas ondas, o que dá sempre um plus motivacional. Uma vez que também tenho estado em Portugal, aproveitei os últimos dias para tratar de questões dentárias, especificamente tirar os sisos. Estou com muita vontade de voltar ao ataque, participar nos campeonatos, de certa forma regressar aquela que praticamente é a minha vida normal.
BC - Nas sessões que realizas, tens vindo a aproveitar para aprimorar algum aspeto em particular do teu surf?
TB - Sim, esta altura tem sido importante para estar mais focada na minha evolução enquanto surfista. Quer seja a adicionar manobras ao meu reportório ou a ir mais além nas manobras que já estava a fazer. Isto acaba por ser a parte boa da pré-época. Temos alguns meses sem competições, o que me permite estar mais focada nesta parte que é tão importante na carreira de um surfista. Consigo ter mais tempo para trabalhar em determinadas áreas que durante os campeonatos não é possível. Tento aproveitar ao máximo esta altura para crescer.
BC - Dentro de toda esta preparação, o fortalecimento da componente mental está sempre presente?
TB - Essa tem sido uma área na qual já trabalho há algum tempo. Mesmo que corpo esteja na máxima força física, se algo falha na mente isso não vai permitir que chegue mais adiante. Nos últimos tempos, temos visto isso em alguns atletas, como é o caso da ginasta Simone Biles nas Olimpíadas. A parte mental é mesmo muito importante no contexto competitivo.
BC - Em 2022, estás a equacionar competir na Liga MEO Surf?
TB - Ainda não sei. Tenho de olhar para o calendário. Como é sabido, desde alguns anos a esta parte que as minhas atenções estão centradas para as provas internacionais. Sempre que estou por Portugal e há campeonatos, acabo por participar com todo o prazer. Adoro competir e é também uma forma de treino.
BC - Esta conversa acontece no topo do Forte de São Miguel Arcanjo, na Nazaré. Em 2020, fizeste pela primeira vez tow-in na Praia do Norte. Pensas voltar a repetir essa experiência em breve?
TB - Quem sabe. Já cá estive uma vez e foi um momento marcante na minha vida. Não só como surfista, mas também como pessoa. Uma coisa é certa, não vou entrar em condições semelhantes aquelas que estiveram no passado dia 8 de janeiro.
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FotografiaWSL/Laurent Masurel
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FonteRedação
