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- Pela quarta vez na sua carreira, Frederico Morais vai competir a tempo inteiro no CT.
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Instalado no North Shore de Oahu de há um tempo a esta parte, Frederico Morais está pronto para o arranque da temporada de 2022 do Championship Tour (CT), naquela que será quarta vez que vai estar a tempo inteiro na divisão máxima do surf mundial.
É em Pipeline, na tubular onda havaiana, que Kikas irá começar a defender o histórico top 10 mundial alcançado em 2021. Frederico chegou ao fim da época no 10º posto do ranking masculino e com isso anotou a melhor classificação de sempre de um surfista português no CT.
Com o início do período de espera do Billabong Pro Pipeline marcado para este sábado, Morais não esconde alguma "ansiedade" e "nervosismo" com o começo da temporada, tudo por causa de uma nuance que foi introduzida em 2022 e para qual vão estar apontados os seus esforços nesta primeira fase, até porque está de imediato em jogo a requalificação para o CT de 2023.
"Agora, sem dúvida, o objetivo é sempre melhorar, alcançar sempre mais. Mas, este ano, com este novo formato, o cut a meio do ano causa alguma ansiedade e nervosismo. Primeiro, quero focar-me em ultrapassar esta fase e depois pensar no resto”, afirmou Frederico Morais em entrevista concedida à agência noticiosa Lusa.
Já em termos deste poder vir a ser o ano em que vence pela primeira vez uma etapa do CT, o surfista de Cascais é pragmático. "Adorava conseguir prever essa vitória, mas não consigo. Sem dúvida que é um sonho e um objetivo. Não sei se vai ser em 2022 ou daqui a alguns anos, não faço ideia, mas posso garantir que o trabalho é feito e o objetivo está lá. Agora é conseguir unir tudo numa etapa e fazer acontecer. Já estive muito perto, numa final, numas meias-finais. Acredito que seja possível”, assegura.
A acontecer esse inédito triunfo, o luso sabe bem onde gostava de gritar vitória. “Se pudesse escolher, claramente que seria em Peniche, em frente aos portugueses, em casa. Ia ser uma vitória muito, muito especial para mim."
Precisamente Peniche, que este ano regressa ao calendário do CT, mas desta vez os melhores do mundo vão visitar Supertubos em março e não em outubro como era tradição até 2019. "Acho que o agendamento, em termos de previsões, é favorável. A probabilidade de apanharmos melhores ondas é bem maior nesta nova data. Competir em casa logo no início do ano vai saber bem, sem dúvida alguma”, concluiu o atleta português.
Em termos do calendário que terá pela frente nos próximos meses, o surfista de 30 anos falou sobre a chegada do estreante El Salvador, que terá uma etapa em Punta Roca.
"É uma onda em que já competi no circuito World Qualifying Series (WQS). No ano passado, estivemos lá com a Seleção Nacional, mas foi noutra onda. Esta é, supostamente, muito melhor e são essas as memórias que tenho dela. Tem tudo para ser um ótimo espetáculo e um bom campeonato”, considera o vencedor do WQS em 2019.
De acordo com Frederico Morais, a nova calendarização do CT, que pelo segundo ano consecutivo terá o fim da temporada regular em agosto e a finalíssima em setembro, apresenta vantagens.
"Permite-nos fazer mais viagens para treinar o nível técnico nas ondas que queremos ou precisamos e possibilita passar mais tempo em casa, com a família, uma vez que passamos o ano todo a viajar”, analisou.
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FotografiaWSL/Damien Poullenot
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FonteRedação
