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- 50 investigadores consideram que é importante assumir o objetivo de proteger 30% das áreas terrestres e marinhas, mas só isso não basta.
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Dezenas de cientistas defendem que conter a perda de biodiversidade exige “enormes reduções” no consumo excessivo e em subsídios à agricultura e pesca intensivas, entre o que chamam “mudanças transformadoras”.
Num apelo divulgado na passada quarta-feira, 50 investigadores de 23 países consideram que é importante assumir o objetivo de proteger 30% das áreas terrestres e marinhas, mas que não basta dar atenção a essas zonas protegidas.
Um dos principais autores da avaliação divulgada, Paul Leadley, da universidade francesa de Paris-Saclay, reconheceu que declarar áreas protegidas é "um bom começo se for bem feito, mas está muito aquém do que é necessário para travar e reverter a perda de biodiversidade, o que se chama ‘achatar a curva'”, apontando que “há demasiada atenção dada às áreas protegidas à custa de outras ações urgentes”.
Entre essas necessidades está “um investimento substancial” em monitorização e mais conhecimento para colmatar “as enormes lacunas” atuais.
Os investigadores defendem ainda que a ação é urgente porque entre ações e resultados podem passar décadas em áreas como a restauração de florestas, recifes de coral ou reservas piscícolas.
A avaliação divulgada insere-se na discussão do roteiro global da biodiversidade pós-2020, que está a ser negociado no âmbito da Convenção das Nações Unidas para a Biodiversidade e deverá ser adotado numa cimeira que se realizará este ano na China.
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FonteRedação
