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- Além dos acidentes que dominaram as atenções generalistas, a sessão de sábado na Praia do Norte pode muito bem ter gerado recordes!
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O dia 8 de Janeiro vai ficar para a história como um dos maiores dias de ondas na Praia do Norte, na Nazaré. Um sábado que gerou muitas expectativas e que atraiu multidões para o Canhão da Nazaré. Muita gente na água em busca do Santo Graal das Ondas Grandes, numa sessão que ficou marcada por vários acidentes. Um deles com CJ Macias, cunhado de Garrett McNamara, que descreve aquele wipeout como “o pior que a Nazaré já viu”.
Apesar do pouco mediatismo, o irmão de Nicole, esposa de Garrett, já vem à Nazaré desde as primeiras expedições com G-Mac ao leme. Antigo jogador profissional de voleibol e vólei de praia, foi um das dezenas de surfistas que não faltou à chamada. E, por azar, foi um dos três surfistas que mais sofreu na pele o poder das ondas gigantes da Praia do Norte. Elas que neste sábado estiveram à escala XXL… e mais uns metros.
O primeiro acidentado do dia foi o francês Pierre Rollet, que sofreu um aparatoso acidente numa das primeiras ondas da manhã, ainda na primeira luz, e foi transportado para o hospital por precaução, uma vez que apresentava mazelas na zona superior do tórax. Seguiu-se o brutal acidente de CJ Macias pela hora de almoço. Também a francesa Justine Dupont causou momentos de algum impasse, tendo sido ajudada a sair da água.
Contudo, o wipeout de CJ Macias parece ter sido o mais incrível. O surfista norte-americano deslocou um dos ombros e perfurou um dos tímpanos, sendo também hospitalizado. McNamara reagiu este domingo ao sucedido nas redes sociais, falando num momento assustador que “dizem que foi o pior wipeout que a Nazaré já viu”. “Foi um milagre o meu irmão CJ ter saído disto apenas com um ombro deslocado e um tímpano perfurado”, frisou.
“A parte verdadeiramente assustadora daquele momento foi não conseguir encontrá-lo durante 5 minutos. Isto com dois jet skis de segurança na água e com dois spotters no penhasco. Foi um dia de emoções muito fortes e estou grato por todos estarem a salvo. O CJ estava a ir muito bem e estava confiante na corda. Tenho muito orgulho nele e espero que isto o ajude a regressar mais forte que nunca”, sublinhou Garrett.
A verdade é que, apesar de toda a atenção mediática dada, sobretudo pelos meios generalistas, aos acidentes na água, esta sessão poderá ter ficado para a história pelo tamanho das ondas. Embora um eventual recorde só seja homologado nos Big Wave Awards da WSL, lá mais para a frente, em novembro, há já sérios candidatos a poderem estar na luta por essa marca.
Lucas Chumbo foi um dos grandes animadores da sessão, como já é hábito. Pedro Scooby idem. Mas os portugueses Nic von Rupp e António Laureano também estiveram em destaque. Contudo, só a WSL e o Guinness irão dar o veredicto sobre um eventual novo recorde mundial durante essa mesma gala de prémios. Pois é aí, independentemente do que as assessorias de muitos surfistas vão tentando vender ao longo do ano sobre ondas que depois nem sequer chegam a finalistas, que tudo se decide.
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FotografiaHélio António/Garrett McNamara Facebook
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FonteRedação
