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- A surfista portuguesa fez o balanço de um ano em que foi quinta classificada na primeira prova olímpica da história e alcançou o vice-campeonato mundial da ISA.
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Foi no Havai, na última etapa do circuito Challenger Series de 2021, que Yolanda Hopkins deu por terminada a sua presente temporada. O 13º lugar alcançado no Haleiwa Challenger veio a revelar-se insuficiente em termos de apuramento para o Women's World Tour (WWT) de 2022, mas este foi tudo menos um ano frustrante para os lados de Yo.
A campanha de 2021 da surfista portuguesa tem como grande 'highlight' a histórica participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio'2020, onde alcançou um extraordinário quinto lugar, numa caminhada em que deixou para trás a então número dois mundial do ranking feminino, a francesa Johanne Defay. Para estar no maior evento desportivo do mundo, a campeã nacional Open de 2019 brilhou no Mundial ISA de El Salvador, prova na qual foi vice-campeã mundial. E mesmo na Challenger Series, a atleta algarvia não conseguiu meter-se no WWT, mas fechou este circuito no top 20 do ranking. Foi 19ª e a melhor lusa ao cabo de quatro provas disputadas.
Na hora de fechar o livro de 2021, Yolanda Hopkins fez nas redes sociais uma retrospetiva do que foi esta aventura memorável. "E acabou!!! Tem sido um ano fantástico e não tenho palavras para agradecer a todos que me têm apoiado e continuam a fazê-lo. Ao longo deste ano conheci tantas pessoas fantásticas! Muito obrigada a todos!", começou por dizer a surfista portuguesa.
No seu entender, este é um "ano para a História, os Jogos da ISA iniciaram a viagem para a experiência da minha vida, os Jogos Olímpicos". Yolanda assegura que "recordará para sempre estes grandes momentos em Portugal e por todo o mundo a competir", mas não deixa de sublinhar que "obviamente queria mais", pois assim é a sua natureza. "Quero sempre mais, por isso não há tempo a perder!"
Por último, fica a palavra de agradecimento à escola Pig Dog Surf Camp, que apelida de "família". Sem o seu apoio, Yolanda Hopkins entende que o surf na sua vida "já seria uma coisa do passado", uma vez que teria "desistido" de prosseguir a carreira de surfista profissional.
"Um gigante "shout out" para a minha família Pig Dog Surf Camp. Sem eles nada disto seria possível. Se não fossem eles, acho que o surf já seria uma coisa do meu passado! Já tinha desistido! Não tenho palavras para agradecer tudo o que têm feito por mim. Têm sido tantos os altos e baixos. Sei que com o melhor treinador do mundo, o Tour vai ser uma realidade. Não foi este ano, é no próximo!"
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FotografiaISA/Pablo Franco
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FonteRedação
