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- Evento mexicano marcou o final da temporada regular e ajudou a definir vários cenários no CT, com Kikas também em grande.
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Italo Ferreira tinha acabado de ser coroado o primeiro campeão olímpico da história do surf, a par de Carissa Moore. Mas não houve muito tempo para festas. Isto porque o Tour estava a retomar, já mais livre do vírus. Dias depois da aventura de 40 surfistas em Tóquio, a elite mundial regressou à ação no México. Naquela que foi a reencarnação do mítico The Search de 2006 em Barra de la Cruz, para muito a melhor etapa de sempre do circuito.
Com expectativas muito altas, o Corona Open México tinha tudo para dar errado. Contudo, o México não desiludiu e ofereceu aquelas que foram, sem qualquer dúvida, as melhores ondas do ano no circuito. O ano de 2006 não foi um engano e em 2021 os melhores surfistas do Mundo puderam testar-se nas direitas perfeitas, que fazem corar de inveja muitas ondas mecanizadas agora na ribalta.
A meio do evento houve o aliciante da notícia do cancelamento da etapa de Teahupoo, que seria a última da temporada regular, transportando todas as decisões ali mesmo para o México. Às ondas incríveis juntou-se o drama. As requalificações, as saídas do Tour, as contas do top 5… Tudo e ainda o nosso Frederico Morais a brilhar em mais uma etapa.
Kikas foi brioso no México e lutou até ao fim por uma presença no evento final. Caiu nos quartos-de-final frente a Jack Robinson e viu o sonho fugir-lhe. Contudo, foi compensado com o 10.º posto final no ranking, naquela que foi a melhor prestação de sempre de Portugal no CT. Ainda que fosse um CT a meio gás.
Com todos os olhares sobre os grandes nomes do circuito e com ondas incríveis, a verdade é que acabaram por ser nomes menos sonantes a triunfar. Medina e Italo perderam nos quartos-de-final. Os brasileiros Mateus Herdy, wildcard do evento, e Deivid Silva foram dos maiores destaques do evento. Mas o triunfo foi do australiano Jack Robinson, que superou o poderoso backside de Silva na final.
Do lado feminino também não faltou emoção, mas as melhores estiveram nas decisões. A graciosidade de Stephanie Gilmore só poderia levar a melhor numa onda tão perfeita como esta. A australiana garantiu a vaga na finalíssima e viu a companheira da final, a havaiana Malia Manuel, garantir o top 10 e, posteriormente, o wildcard que deu a requalificação para 2022.
Tudo somado, o Corona Open México foi uma etapa memorável, que serviu de entrada gourmet para a decisão do título mundial, em Trestles. Certamente que esta é daquelas ondas que faz sentido pertencer ao Tour. E só um motivo de força maior o poderá não permitir. Barra de la Cruz não desilude. A etapa mexicana foi, sem dúvida, um dos momentos de maior prazer do ano para os fãs do surf mundial!
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Fotografiawsl
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FonteRedação
