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- Portugal esteve em grande destaque no QS regional europeu de 2021.
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Em março de 2020, aquando da abrupta interrupção dos campeonatos internacionais de surf por causa da escalada de infeções com o novo coronavírus, Vasco Ribeiro estava a dar muito boa conta de si no antigo circuito World Qualifying Series (WQS). Um arranque auspicioso deixou no ar a ideia de que aquele poderia ser o ano de Vasco em termos de alcançar o sonho de uma vida: a tão desejada qualificação para o Championship Tour (CT).
Depois, como todos sabemos meteu-se a pandemia, mas ainda assim Vasco Ribeiro teve a oportunidade de manter a forma em competição durante o ano. Seja através da Liga MEO Surf ou dos eventos especiais realizados pela World Surf League (WSL) na Europa.
Não foi por isso de estranhar que o surfista da Praia da Poça tenha entrado de faca nos dentes neste ano de 2021. Era um homem numa missão, atingir o CT. Para tal, havia primeiro que ultrapassar o QS regional europeu. E aí, Vasco aproveitou ao máximo o fator casa e mostrou toda a qualidade do seu surf nos eventos de Santa Cruz e Caparica, que marcaram o regresso dos campeonatos deste circuito ao Velho Continente.
Foi uma primavera de sonho aquela que o surfista de 27 anos teve por estes bandas. Nas ondas de Santa Cruz, Vasco Ribeiro conquistou o primeiro evento QS da carreira. Embalado por este inédito e histórico triunfo, poucos dias depois sagrou-se campeão europeu de 2021 da WSL.
A coroação aconteceu na Costa de Caparica. Desta feita, não venceu a prova em questão, mas os principais objetivos já haviam sido atingidos. O título continental e acima de tudo o apuramento para o circuito Challenger Series de 2021, onde iria lutar pela qualificação para o CT do próximo ano.
Precisamente, também durante esses dias na Caparica, o surf feminino português viveu um momento inédito e de plena afirmação de toda a sua valia e evolução. No Caparica Surf Fest, tivemos pela primeira vez uma final 100% lusa nas provas da WSL.
Cortesia dos soberbos desempenhos de Teresa Bonvalot e Mafalda Lopes, curiosamente as duas surfistas portuguesas que sagraram-se campeãs europeias juniores da WSL no passado. No heat de todas as decisões, Teresa fez valer a sua maior experiência e superiorizou-se a Mafalda com uma exibição portentosa, chegando assim à sua primeira vitória num evento QS, a terceira da história do surf feminino português
Este foi o arranque de um ano que viria ser a inesquecível para Teresa, bem como para o surf feminino nacional, tendo novos episódios poucos dias depois deste momento inesquecível na Caparica e que tão importante foi para moralizar Bonvalot.
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FotografiaWSL/Pedro Mestre
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FonteRedação
