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- Foi por pouco que Teresa não repetiu a final da Caparica com Mafalda Lopes.
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Foi fora da tradicional em que costuma ir para a água que o Azores Pro regressou em 2021. Estávamos em Novembro e depois da falta de ondas em França, a etapa açoriana marcou o arranque a sério do QS europeu da temporada 2021/22. E este foi mais um palco para a grande geração do surf feminino nacional marcar uma posição. Desta vez, com Teresa Bonvalot como destaque maior.
As ondas açorianas receberam mais de uma centena de surfistas europeus, sedentos de competição e com dezenas de portugueses pelo meio. Depois das sempre complicadas rondas inaugurais, foram vários os surfistas lusos que se foram destacando ao longo do evento. Na memória ficará sempre a nota 10 de Mafalda Lopes, por exemplo, graças a um belo aéreo poucas vezes visto em provas femininas.
Contudo, foi Teresa Bonvalot a brilhar mais alto que toda a gente, repetindo aquilo que já tinha feito na Caparica, na reta final do QS europeu 2020/21, num triunfo que lhe valeu a qualificação direta para as novas Challenger Series. Aliás, foi por muito pouco que não se repetiu essa final 100 por cento portuguesa da prova feminina.
Aliás, as performances das surfistas portuguesas compensaram o falhanço masculino, onde nenhum surfista luso chegou aos quartos-de-final, com Francisco Almeida a ser o melhor representante português em prova, no 9.º lugar. Foram os franceses a dominar nos homens, com o triunfo a sorrir ao experiente Maxime Huscenot. Pelo meio uma grande surpresa que dá pelo nome de Ryan Kainalo. Uma jovem esperança do surf brasileiro, que só perdeu nas meias-finais.
Voltando à prova feminina, a partir da fase a eliminar foi um verdadeiro arraso de Teresa. Com três representantes nos quartos-de-final, a armada lusa viu Kika Veselko terminar no 5.º posto, enquanto Teresa e Mafalda seguiam para as meias-finais. Aí Teresa derrotou a alemão Rachel Presti, enquanto Mafalda perdeu para a experiente francesa Pauline Ado, mesmo depois de ter feito a melhor nota da bateria, com 8,33 pontos.
A vingança portuguesa surgiu na final. Ado evitou a repetição da final da Caparica, mas teve de ver de perto um festival de Teresa Bonvalot, que não deu a mínima margem para dúvidas em relação ao resultado final. Foram 15 pontos contra 10,13. Um triunfo que colocou Teresa na liderança do ranking europeu e muito bem posicionada para repetir a qualificação direta para as Challenger Series da próxima época.
Acima de tudo, o Azores Airlines Pro serviu para as melhores surfistas nacionais comprovarem que vivem o melhor momento da história. E já com reforços a chegarem ao panorama internacional, como Mafalda Lopes e a nova campeã nacional Kika Veselko, que se juntam às já experientes Teresa, Carolina Mendes e Yolanda Hopkins. A partir daqui tudo mudará e veremos quem será a primeira a conseguir o marco histórico de chegar à elite mundial feminina…
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Fotografiawsl
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FonteRedação
