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- Não houve título mundial, mas ficou a garantia de que o futuro de Portugal tem tudo para continuar a ser risonho no bodyboard de competição. A nível masculino, mas também feminino.
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Em 2021, pelo segundo ano consecutivo o Mundial de Bodyboard ficou em terra. A pandemia do novo coronavírus voltou a impedir que a competição que tem desde 2020 a International Bodyboarding Corporation (IBC) como promotor fosse para a água.
Fica a promessa do regresso em 2022, mas este não deixa de ser um interregno importante e que coloca o bodyboard numa posição mais frágil quando olhamos para o vizinho surf e vemos que o circuito mundial, ainda que perturbações, já foi retomado.
Não houve Mundial, mas este não foi um ano zero nas competições de bodyboard em termos internacionais. Houve alguns eventos que se realizaram, bem como a atribuição de títulos mundiais, ainda que tal não tenha acontecido na categoria Open.
Entre os campeonatos realizados, destaque naturalmente para o nosso tão querido Sintra Portugal Pro, que comemorou o seu 25º aniversário em 2021. E Portugal, esteve em grande nesses dias na Praia Grande. A jovem Filipa Broeiro fez história ao atingir a final feminina Open, onde foi vice-campeã. Apenas foi batida pela atual campeã mundial, a japonesa Sari Ohhara.
Depois, Madalena Padrela brilhou ao vencer o primeiro campeonato Pro Júnior feminino, numa final que teve um pódio 100% português. Mariana Rosa e Constança Silva ficaram com a segunda e terceira posições, respetivamente. Também nas ondas da Praia Grande tivemos a coroação do havaiano Sammy Morretino como campeão do mundo de dropknee, pela quarta vez na carreira. O brasileiro Uri Valadão gritou vitória no Open masculino.
Outro dos eventos que marcou o ano internacional foi o Gran Canaria Frontón King. Aí, Portugal teve apenas a representação de um atleta. De seu nome, Joel Rodrigues. O jovem boyboarder nortenho lançou-se ao desafio de competir no potente slab canário e deu nas vistas. Com uma participação discreta no Open, Joel brilhou na categoria Júnior, onde estava em jogo o título mundial de 2021.
Joel Rodrigues venceu heats, cresceu em termos exibicionais com o avançar do campeonato e à medida que ia ganhando cada vez mais confiança nesta que é considerada por muitos a melhor onda do mundo para a prática de bodyboard.
No fim, ficou às portas de um histórico título mundial júnior. Foi vice-campeão do mundo júnior, naquela que foi uma experiência incrível e que empolgou todos aqueles que acompanharam à distância esta inesquecível aventura.
Não houve título mundial, mas ficou a garantia de que o futuro de Portugal tem tudo para continuar a ser risonho no bodyboard de competição. A nível masculino, mas também feminino. Os recentes resultados obtidos comprovam-no...
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FonteRedação
