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  • Momentos do ano: Haleiwa amarga para os portugueses e de reivindicação para John John
    27 dezembro 2021
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  • Vasco Ribeiro, Yolanda Hopkins, Teresa Bonvalot e Carolina Mendes chegaram ao Havai ainda com hipóteses de qualificação, mas tal não foi possível.
  • Depois de alguns retoques motivados pela pandemia, o novíssimo circuito Challenger Series teve um calendário de 2021 composto por quatro etapas. Da icónica Huntington Beach a Haleiwa, passando pela perna europeia (Ericeira e Hossegor), 96 homens e 64 mulheres estiveram envolvidos com toda a ambição do mundo pelas restantes vagas de qualificação para o Championship Tour (CT) de 2022. 

    Ainda que um punhado de surfistas tenha selado o apuramento antes da chegada a Haleiwa, a verdade é que foi na mítica onda do North Shore da ilha havaiana de Oahu que tudo ficou clarificado, quanto a quem ficou dentro ou fora do próximo CT.

    Para Portugal, que em 2019 ali viveu uma das páginas mais bonitas do seu surf graças ao histórico triunfo de Frederico Morais, desta vez as direitas de Haleiwa não deixaram grandes saudades às cores nacionais.

    Vasco Ribeiro, Yolanda Hopkins, Teresa Bonvalot e Carolina Mendes chegaram aquela latitude ainda com hipóteses de qualificação, mas os requisitos estavam muito altos. Era necessário chegar às fases decisivas da competição e aguardar por um ou outro deslize da concorrência. Tudo isto não se conjugou, pelo que nenhum destes atletas conseguiu a tão desejada qualificação para o Mundial.

    Em Haleiwa, a melhor prestação lusa foi o 13º posto alcançado por Yolanda Hopkins. Um resultado que não foi suficiente para a chegar ao CT, mas que possibilitou à surfista algarvia terminar a Challenger Series inserida no top 20 do ranking feminino. Foi a 19ª colocada e a melhor surfista portuguesa em todo o circuito.

    Analisado o contexto nacional, o Haleiwa Challenger foi um evento dominado de A a Z no setor masculino por John John Florence. Regressado à competição após longa paragem por nova lesão num joelho, com recaída após a participação nas Olimpíadas, o surfista havaiano voltou com tudo, apesar do objetivo desta aparição ser apenas ganhar ritmo.

    A competir em casa, John John mostrou estar completamente recuperado do joelho, dado o surf crítico plasmado na água. Lançou um sério aviso à navegação, principalmente à tríade brasileira composta Gabriel Medina, Filipe Toledo e Ítalo Ferreira. 

    As prestações do bicampeão mundial, que venceu pela segunda vez o Haleiwa Challenger, foram um arraso e culminaram com uma nota máxima (10,00 pts) na final. Tudo por causa de um aéreo reverse ao qual seguiu-se uma das suas rasgadas em layback, que são imagem de marca, um pequeno tubo pelo meio e ainda outro aéreo a finalizar. Soberbo! Magistral! 

    Aliás, os surfistas havaianos não ofereceram qualquer tipo de veleidades neste tradicional campeonato. Isto porque no feminino, a prodigiosa e local Bettylou Sakura Johnson superiorizou-se, naquela que é até ao momento a sua maior vitória da ainda curta, mas muito promissora carreira. Atrás disto veio a qualificação mundialista.

    Foi assim o Haleiwa Challenger, um campeonato que marcou o regresso a este icónico local, dois anos depois da última visita, e que definiu, com muita emoção à mistura, o naipe de atletas que vai competir na divisão máxima do surf mundial em 2022, pelo menos durante uma parte do ano.

     

     

     

     

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    Redação
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