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- O pequeno filme documenta o empenho desta ONG em criar um futuro melhor para as raparigas em África.
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A partir deste domingo, dia 19 de dezembro, a curta-metragem 'SOMA poderá ser visualizada online através da página oficial da organização não-governamental SOMA Surf na rede social Instagram.
Com a duração de cerca de seis minutos, o trabalho do cineasta Eduardo Vento retrata o primeiro momento da jornada desta ONG, onde cerca de 30 raparigas surfaram pela primeira vez na história de São Tomé e Príncipe.
Esta curta fez a sua estreia no espaço da Moche, apoiada pela Buondi, tendo passado por alguns festivais de cinema nacionais, tais como o SAL (Surf at Lisbon), o Portuguese Surf Film Festival, na Ericeira, bem como outros eventos nacionais.
Em comunicado oficial, Francisca Sequeira, fundadora da SOMA ('Surfistas Orgulhosas na Mulher de África'), afirma que a "progressão destas raparigas no surf tem sido algo natural mas, acima de tudo, a evolução foi notória no desenvolvimento pessoal de cada uma em termos de ambições, da própria autoestima e ainda nas inter-relações familiares e sociais. É sempre difícil avaliar emoções e estados de espírito, mas a verdade é que passámos de ter um grupo de raparigas receosas, desconfiadas e na sua maioria com Transtorno de Stress Pós-Traumático, para um grupo de raparigas que cada vez mais reconhece o seu valor, os seus direitos e a sua vontade própria. Tudo isto é fruto de um trabalho muito grande da equipa de voluntários que aplicam este modelo de surf therapy, que foi desenhado e adaptado à realidade da mulher são-tomense e que complementa o surf com sessões de psicoeducação, empoderamento feminino e orientação vocacional.”
Da sinopse do filme, Francisca conta que o "cineasta Eduardo Vento dá-nos um vislumbre do que é ser uma mulher na ilha de São Tomé e Príncipe. Um lugar remoto na terra, abençoado com abundância, natureza pura e ondas épicas, mas atormentado por uma grande desigualdade. A terapia moderna do surf é a surpreendente reviravolta, acabando por ser a via para derrubar barreiras e fortalecer raparigas e comunidades. Com a presença especial da surfista de ondas grandes Joana Andrade, o filme revela o dia em que este país viu um grupo de raparigas locais a surfar, pela primeira vez na sua história!”
Recorde-se que a SOMA é uma organização não-governamental que visa, através do surf, empoderar as mulheres e combater a desigualdade de género, bem como a gravidez precoce em países africanos.
É através deste projeto que cada vez mais raparigas (por agora apenas são-tomenses), estão a aprender a surfar, a cuidar da sua saúde mental e a ganhar ferramentas para a vida. Este é o quarto projeto no mundo e o segundo em África a desenvolver um programa de surf terapia exclusivamente feminino.
Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.
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FonteRedação
