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  • Arrancaram as obras de extensão do quebra-mar do Porto de Leixões. Onda de Matosinhos pode estar em risco
    09 dezembro 2021
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  • Desde o seu anúncio, este é um projeto que está a gerar uma grande insatisfação junto da comunidade local, nomeadamente aquela que está ligada à indústria do surf.
  • Esta semana fica marcada pelo início dos trabalhos de melhoria da acessibilidade marítima do Porto de Leixões, o que compreende o prolongamento do quebra-mar em 300 metros e a dragagem da bacia de rotação.

    Trata-se de um projeto promovido pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), que envolve um investimento de 147 milhões de euros. Desde o seu anúncio, este é um projeto que está a gerar uma grande inquietação e insatisfação junto da comunidade local, nomeadamente aquela que está ligada à indústria do surf, o que já motivou protestos e deu inclusive origem ao movimento 'Diz Não ao Paredão'. Movimento esse que pede um controlo contínuo dos sedimentos dragados e descarregados nas praias, na sequência destas obras. 

    Toda esta insatisfação é gerada porque os trabalhos previstos deverão ter um impacto negativo em termos ambientais, económicos e sociais. Seja pela influência na qualidade das águas ou na prática de desportos de ondas nas praias localizadas a sul do Porto de Leixões.

    Entre essas praias que deverão ser afetadas com a realização dos trabalhos, inclui-se a Praia de Matosinhos, que está ali bem ao lado do Porto de Leixões. Surf spot de excelência do Grande Porto, a Praia de Matosinhos tem uma grande tradição. Palco da realização de vários campeonatos de surf, esta é uma praia que diariamente é muito procurada pelos free surfers locais, mas é também um sítio predileto para o ensino do surf durante o ano.

    Com esta obra, a consistência da onda deverá ficar em causa, o que arrasta consigo toda a indefinição em torno de este continuar a ser um bom sítio para a prática do surf assim como o valor económico que advém desse fator, que é notado por exemplo ao nível do funcionamento das escolas de surf. 

    Numa altura em que os trabalhos arrancam, a Surfrider Foundation Porto, uma das entidades que mais lutou contra o avanço deste projeto, não escondeu a frustração com o sucedido através de uma publicação na sua página oficial na rede social Instagram.

    "Tememos o pior: a destruição de um dos locais mais emblemáticos e frequentados do distrito do Porto, a acumulação da poluição numa baía fechada, a perturbação de ecossistema, etc... Até onde deve ir a intervenção humana na natureza? Até onde estão dispostos a ir por dinheiro, mesmo com total consciência e noção de que é contranatura, e contra a vontade da comunidade? A nossa batalha não pode acabar aqui! Não depois de tudo o que já fizemos e com a paixão que temos pelo nosso oceano e pelo nosso planeta", pode ler-se no texto publicado. 

     

     

     

     

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