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- Os dados foram revelados pela Autoridade Marítima Nacional.
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De abril a outubro as praias do concelho de Almada registaram 762 ocorrências, 263 das quais foram salvamentos, sem que tenham sido verificados óbitos por afogamento durante este período, segundo dados divulgados pela Autoridade Marítima Nacional (AMN) na passada quarta-feira.
Segundo os dados apresentados, as 762 ocorrências correspondem a 892 pessoas assistidas, das quais 225 tiveram de ser transportadas para o Hospital Garcia de Orta, representando 25,2% do total, um dado que, segundo o coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil de Almada, António Godinho, revela a capacidade desta assistência de evitar deslocações desnecessárias ao hospital.
Durante a pré-época balnear, entre os dias 1 de abril e 31 de maio, foram registadas 100 ocorrências e socorridas 134 pessoas, 27 das quais por salvamento no mar. Foram ainda registados quatro casos de crianças perdidas.
Na época balnear, de junho a setembro, foram registadas 625 ocorrências com 723 pessoas assistidas, 232 salvamentos, 49 casos de crianças perdidas e uma morte por paragem cardíaca.
Desde abril que as praias do concelho de Almada, numa extensão de 18 quilómetros, contam com vigilância anual, sendo assim, segundo a vereadora da Proteção Civil e Segurança, Francisca Parreira, o único município do país com assistência das praias durante todo o ano.
Esta assistência permanente é feita através da conjugação dos programas Praia Protegida - um plano municipal de apoio à vigilância e assistência aos banhistas em Almada durante a época pré-balnear, balnear e pós-balnear - e Praia Segura, da Autoridade Marítima Nacional.
O programa Praia Protegida foi firmado em 2018 entre a autarquia, AMN, a Capitania do Porto de Lisboa, as corporações de bombeiros de Cacilhas e da Trafaria e as associações de nadadores-salvadores e, segundo a vereadora, foi evoluindo ao longo deste período para permitir agora que a assistência seja feita o ano inteiro, tendo um investimento camarário de mais de 120 mil euros para 2021.
Em declarações à agência noticiosa Lusa, Francisca Parreira disse que esta conjugação e organização de recursos e meios permite melhores resultados com "mais e melhor segurança para os que desfrutam todos os dias" das praias do concelho de Almada.
"Não conheço até à data um município com um programa desta extensão. Até porque as alterações climáticas nos ensinam que a orla costeira e a frente de praias são visitadas anualmente e já não temos mais a questão da época balnear tradicional, que inicia em junho e termina em setembro", disse.
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FonteRedação
