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  • 2021, o ano em que o surf feminino português esteve invencível no circuito QS regional europeu
    15 novembro 2021
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  • Através de desempenhos superlativos, as atletas portuguesas elevaram e muito a fasquia do surf feminino nacional.
  • O presente ano de 2021 está a ser memorável para Portugal e a história ainda não está toda contada. Com Vasco Ribeiro, Teresa Bonvalot, Carolina Mendes e Yolanda Hopkins de abalada para o Havai a fim de competirem na última etapa da Challenger Series de 2021, podemos fechar esta campanha com o histórico apuramento de mais surfistas nacionais para a elite do surf mundial.

    Do que está para trás, este foi um ano no qual o surf português fica desde logo marcado pela histórica presença olímpica em Tóquio'2020. Aí, no maior de todos os palcos, Yolanda Hopkins roçou as medalhas com o quinto lugar final, enquanto Teresa Bonvalot alcançou um honroso nono posto.

    Frederico Morais também era para ter estado no grande certame, mas o novo coronavírus fez das suas. Ainda assim, Kikas chancelou o seu 2021 com a melhor classificação de sempre de um surfista luso no CT (10º lugar). Neste quadro de honra de 2021, consta ainda o vice título mundial da ISA de Yolanda Hopkins e o terceiro posto de Teresa Bonvalot no mesmo evento, enquanto Vasco Ribeiro sagrou-se campeão europeu da World Surf League.

    Se acham que isto já seria motivos de sobra para estarmos com um sorriso de orelha a orelha, há ainda mais feitos a exaltar. E um dos maiores destaques vai igualmente para o desempenho nota 10 das surfistas femininas portuguesas no circuito QS regional europeu, que serve de apuramento para a Challenger Series.

    Não houve título europeu de 2021, que ficou na posse da espanhola Leticia Canales Bilbao, mas dos três eventos realizados neste ano, o Rip Curl Pro Anglet fica fora da equação porque foi cancelado por falta de ondas, Portugal esteve intratável, tendo arrecado todos esses campeonatos. A feroz concorrência foi colocada em sentido, que o diga a antiga top mundial Pauline Ado. Sentiu na pele a alta competitividade do surf luso ao ser sempre afastada por atletas que falam a língua de Camões. 

    Foram elas: Mafalda Lopes, que conseguiu a primeira nota máxima da carreira nos Açores, Teresa Bonvalot e Carolina Mendes, estas duas últimas as surfistas que construíram o registo 100% vitorioso.

    Em maio último, a Costa de Caparica foi a latitude na qual Teresinha venceu pela primeira vez na carreira um evento QS, numa final 100% portuguesa. Mafalda Lopes foi a companheira de viagem. A três vezes campeã nacional de surf Open tomou-lhe o gosto e meses mais tarde repetiu a receita ao obter novo triunfo caseiro, mas desta vez nos Açores, numa prova que já conta para a época de 2022.

    Pelo meio, Carolina Mendes também exibiu-se em grande estilo. No passado mês de julho, Carol arrecadou a vitória no histórico QS de Pantín. Esta foi a segunda vitória da bicampeã nacional de surf Open num evento com estatuto QS. Carolina Mendes terá o seu nome para sempre ligado à história do surf português, pois em 2017 saiu vencedora do Pro Zarautz, naquela que foi a primeira vitória de sempre do surf feminino luso no circuito de qualificação da WSL.

    Presentemente, o surf feminino português conta com uma mão cheia de vitórias em eventos QS. Para além dos triunfos de Teresa e Carolina, há ainda a vitória assegurada por Yolanda Hopkins no britânico Roxy Open, em 2019. 

    Os resultados elencados referendam a nítida evolução do surf feminino nacional e para qual tem sido decisivo o contributo destes três nomes, que têm vindo a dominar a modalidade nos últimos anos. Desde 2014 só por uma ocasião é que a campeã nacional não foi uma destas surfistas. Em 2018, Camilla Kemp rompeu com esta hegemonia. 

    Teresa Bonvalot, Yolanda Hopkins e Carolina Mendes são três competidoras natas. Os seus feitos além-fronteiras servem de inspiração e sobretudo indicam o caminho para as gerações mais novas, que estão aí a brotar e ávidas de sucesso. Sim, é possível! 

     

     

     

     

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    Redação
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