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  • Tomás Lacerda é o primeiro campeão nacional de SUP Downwind
    20 outubro 2021
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    Tó Mané
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    Redação
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  • Nos dois dias de competição, o evento foi dominado por atletas internacionais.
  • Realizou-se no passado fim de semana a terceira edição da SUP Douro Race, um evento que teve lugar nos cenários de rio e mar dos municípios de Gondomar, Porto e Gaia.

    O primeiro dia de competição ficou marcado pela realização da Douro Race Sprint, que uniu as praias de Marecos e Zebreiros, num percurso de três quilómetros para cada lado.

    A categoria Open foi dominada pelos irmãos húngaros Bruno e Daniel Hasulyo, que fizeram praticamente todo o percurso lado a lado, com Bruno a conseguir adiantar-se ligeiramente no fim, para vencer a prova à frente do seu irmão.

    “Foi uma prova incrível, com condições de sonho e num cenário idílico,” afirmou o vencedor. “Foi muito bom poder remar ao lado do meu irmão, literalmente, e melhor ainda ter conseguido aquele sprint final, que me permitiu vencer. Estou certo de que este evento irá crescer e transformar-se numa prova de renome internacional, pois além de ser muito bem organizada, é algo totalmente merecido,” concluiu Bruno Hasulyo.

    Daniel Hasulyo foi assim segundo classificado, o peruano Itzel Delgado, outra estrela internacional presente, ficou na terceira posição e Rui Ramos, do Clube Fluvial Vilacondense, foi o melhor português, em quarto lugar, à frente do madeirense Tomás Lacerda.

    Ramos, que é também o treinador de stand up paddle (SUP) da equipa do seu clube, viu muitos dos seus atletas com boas prestações nas restantes categorias, como a jovem Mia Soares, que venceu no Open feminino, após uma disputa muito renhida com Verónica Silva e Laura dal Pont durante todo o percurso, decidido igualmente num sprint final. Verónica terminou em segundo lugar e a italiana Laura dal Pont foi terceira.

    Mia Soares voltou a vencer, na categoria Sub-15 feminina, Joana Silva venceu em Sub-18 feminino, Guilherme Faria em Sub-18 masculino, Tiago Silva em Sub-15 masculino, Aron Ramos em Sub-12 e Martim Vilaça em Sub-10.

    “Foi uma primeira experiência que correu muito bem,” afirmou Sandra Almeida, da Câmara Municipal de Gondomar. “Com 37 km de frente de rio, Gondomar não podia deixar de apostar na SUP Douro Race e o resultado excedeu as expectativas. Queremos mais provas destas no nosso município e tudo faremos para as apoiar na medida do possível", concluiu a vereadora do desporto de Gondomar.

    No segundo dia do evento, realizou-se a Downwind World Paddle Race, que atribuiu o primeiro título nacional da disciplina. A prova teve início na Douro Marina, em Vila Nova de Gaia, fez um percurso de dois quilómetros no rio, até à foz do Douro e, uma vez no mar, virou a sul, para um percurso total de 18 km, que teve a sua meta na Praia da Aguda, também em Vila Nova de Gaia, percorrendo toda a sua costa em modo downwind.

    Mais uma vez, o trio internacional cedo se destacou, desta vez com Daniel Hasulyo a tomar a dianteira durante praticamente toda a prova. Porém no último quilómetro, numa manobra espetacular, Itzel Delgado acabou por ultrapassar o húngaro, vencendo a prova e obrigando novamente Daniel a contentar-se com o segundo lugar. Bruno Hasulyo foi terceiro.

    “Tivemos a oportunidade de experimentar este percurso uns dias antes e reparei que a linha mais exterior à costa poderia trazer vantagens, por causa de uma corrente favorável,” comentou o vencedor, explicando ainda que “já mais perto da meta, apesar de ir em segundo lugar, resolvi fazer a transição para a linha mais interior e acabei por apanhar algumas boas ondas, que me deram vantagem sobre o Daniel. É essa a magia do downwind, nunca sabes o que pode acontecer! Esta é a minha primeira vez em Portugal e estou fascinado com as condições incríveis que vocês aqui têm, com águas lisas e mar muito bons para treinar, bastante perto e acessíveis. Obrigado a todos e à organização, que foi das melhores que vi em todo o mundo, nunca deixando a segurança dos atletas em segundo plano. Voltarei e trarei amigos!”

    Após a chegada dos três atletas de topo mundial, todos os olhos ficaram atentos às chegadas seguintes, pois iriam definir o primeiro título nacional de downwind. E foi mesmo Tomás Lacerda a levar a melhor sobre Rui Ramos e Guilherme Faria, conquistando assim mais um título nacional para o seu vasto currículo.

    “Estou muito satisfeito com mais este título nacional! Esta era a minha grande aposta para este fim de semana e acabei por conseguir fechar em grande um ano que não começou nada bem, com duas lesões complicadas. No entanto, acabou por se transformar num dos meus melhores anos. Consegui cinco títulos nacionais e alguns bons resultados internacionais, por isso não podia estar mais feliz com este final de temporada,” afirmou o jovem madeirense.

    A sua amiga, conterrânea e companheira de treinos Verónica Silva, foi a melhor atleta feminina neste downwind, à frente da italiana Laura dal Pont, mas não obteve o título nacional devido à ausência de uma terceira rapariga, o mínimo exigido pelas regras.

    Durante a SUP Douro Race, nos locais das provas, foram proporcionadas aulas de SUP Yoga, além de experiências gratuitas de SUP, que abrangeram pessoas de mobilidade reduzida, promovendo a inclusão e o acesso deste tão aclamado desporto de deslize a toda a comunidade.

    “Foi ótimo termos conseguido concretizar este evento único, que uniu três municípios, numa prova que correu tão bem. As palavras dos atletas encheram-nos de orgulho e só podemos agradecer-lhes, desejando que todos os nossos parceiros e apoios remem connosco no sentido de trazermos cá já para o ano os tais 300 a 500 atletas que uma grande prova internacional proporciona. Somos uma prova sustentável, só deixamos o rasto das pranchas na água, não paramos as outras embarcações e conseguimos ir ao mar, como ficou provado este ano. Assim haja vontade,” concluíram Pedro Ferreira e Gonçalo Pina, da organização.

    Em breve será anunciada a data da quarta edição da SUP Douro Race, que promete novidades. 

     

     

     

     

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