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- A manhã foi agraciada com as melhores ondas do Nacional desde há alguns anos.
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Começou este sábado, dia 2 de outubro, a terceira etapa do Circuito Nacional de Bodyboard Open de 2021, um evento que leva a competição máxima do bodyboard nacional até ao arquipélago dos Açores, 10 anos depois da última visita a este território insular.
O primeiro dia de competição na tubular onda de Santa Catarina, na ilha Terceira, ficou marcado pela precoce eliminação de Joana Schenker, atual campeã nacional feminina, bem como pela consistência das exibições daqueles que são os atuais líderes dos rankings nacionais, Miguel Ferreira e Filipa Broeiro.
A manhã foi agraciada com as melhores ondas do Nacional desde há alguns anos. Santa Catarina apresentou ondas tubulares magníficas a quebrarem na bancada rasa de pedra, que lhe valeu o cognome de 'princesa assassina' por parte dos surfistas e bodyboarders locais.
Os protagonistas do Nacional agradeceram o presente e assinaram grandes desempenhos, com destaques para Ricardo Rosmaninho, que somou um total de 16,66 pontos em 20 possíveis. Pedro Correia (Pedrim) também esteve em destaque ao totalizar 14 pontos. Curiosamente, estes foram dois bodyboarders que acabaram por cair nos quartos-de-final, durante a parte da tarde, altura em que a maré a vazar e a ondulação a cair mostraram uma face bem menos bonita de Santa Catarina.
No setor feminino, esta foi uma jornada competitiva madrasta para Joana Schenker. A heptacampeã nacional, que já estava numa posição complicada no ranking depois de não ter ido além do sétimo posto na etapa da Figueira, foi eliminada nos quartos-de-final. Um resultado que deixa Schenker sem hipóteses matemáticas de alcançar o oitavo título nacional Open em 2021.
No espectro oposto está a jovem Filipa Broeiro. A atleta do Ericeira Surf Clube venceu na Figueira da Foz e nos Açores está apostada em segurar a liderança, conquistando de forma corajosa a vitória no seu heat dos quartos-de-final, batendo Margarida Ribeiro e Mariana Machado.
“Senti-me muito confiante, pois estou habituada a surfar fundos de pedra”, disse Filipa Broeiro, que apontou à concorrência: “Tenho ainda muito que surfar para pensar em vencer o quer que seja e tenho competidoras muito fortes, nomeadamente, a Teresa Almeida, Madalena Padrela e a Teresa Padrela. Amanhã logo veremos. Acima de tudo, estou a adorar os Açores. A Terceira é linda!”
Na competição masculina, o grande duelo que está a vestir-se é entre o bicampeão nacional Daniel Fonseca e o atual líder do ranking, Miguel Ferreira.
Curiosamente, ambos encontraram-se nos quartos-de-final, com Miguel a levar vantagem, mas Daniel a conseguir passar para as meias-finais em segundo lugar, deixando para trás Pedrim e André Lopes.
Daniel Fonseca relativizou o resultado: “O que é importante é passar para as meias-finais. Interessa é ser primeiro é na final.”
Por seu turno, Miguel Ferreira, antigo campeão europeu júnior, que chegou na quarta-feira à Terceira para se familiarizar com a onda de Santa Catarina, também minimizou o resultado da bateria diante do bicampeão nacional, espelhando o discurso de Daniel: “Para já, vencer não significa nada. O que interessa vencer é a final.”
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FotografiaCNBB CA
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FonteRedação
