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- No dropknee é certo que teremos um campeão mundial originário do Havai.
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Esta quinta-feira completou-se o terceiro dia de competição da 25ª edição do Sintra Portugal Pro, uma das mais emblemáticas provas de bodyboard do mundo e que anualmente integra o circuito mundial da modalidade.
Nesta jornada na Praia Grande, Ricardo Rosmaninho foi o grande destaque português na prova Open masculina de bodyboard. O atleta da Póvoa de Varzim venceu a sua bateria da quarta ronda (não-eliminatória) e com isso apurou-se diretamente para a sexta ronda do campeonato sintrense, sendo o único bodyboarder luso a conseguir tal feito.
Rosmaninho bateu o havaiano Sammy Morretino, o francês Fabien Thazar e o espanhol Ilias Ousmouh. Já os restantes bodyboarders portugueses, Daniel Fonseca, Joel Rodrigues, Miguel Ferreira e Rodrigo Lopes terão de passar pela repescagem para continuarem em prova.
Igual feito ao de Ricardo Rosmaninho conseguiu o francês radicado em Portugal, Pierre-Louis Costes, assim como Tristan Roberts, a atual campeão mundial, o brasileiro Gabriel Braga, o havaiano Dave Hubbard, os marroquinos Anas Haddar e Brahim Iddouch e ainda o costa-riquenho Yazdanny Castro.
No final do dia, Ricardo Rosmaninho, que conta no currículo com dois nonos lugares no Sintra Pro (2014 e 2015), congratulou-se pela prestação e foi projetando aspirações:
“Sinto-me muito confortável em Sintra e tenho uma boa ligação a este Mundial e ao ambiente que se vive aqui. No Nacional, por exemplo, sinto-me mais obrigado a ganhar, enquanto aqui não sinto essa pressão. Queria, primeiro, chegar à ronda não-eliminatória, pelo que já estou a lucrar. Quero chegar o mais longe possível, melhorar os nonos lugares do passado e o resto...logo se vê.”
Já o duas vezes campeão do mundo Pierre-Louis Costes confessou estar com "muitas saudades de competir", tendo ficado "muito contente de rever a malta do circuito internacional, mas até um bocadinho nervoso por estar sem competir há tanto tempo, mas todos sentimos isso. Agora, já me sinto mais leve. Essencialmente, é bom ver tudo voltar ao normal. Parece que a partir de setembro vamos ter duas provas mundiais mais o Nacional. De resto, tenho surfado aqui durante o verão, mas o mar está muito diferente. Este campeonato é muito difícil porque esta praia é muito imprevisível. É uma prova com muitas surpresas e uma vitória aqui é muito prestigiante", sublinhou PLC.
Entretanto, na competição de dropknee, que decidirá na Praia Grande o campeão mundial de 2021, os havaianos varreram a concorrência nos quartos-de-final. O tetracampeão mundial Sammy Morretino protagonizou um desempenho magistral que banalizou o sul-africano Iain Campbell, derrotando-o com um total de 16,3 pts contra 9,33 pts do rival.
Nas outras baterias, Kellen Yamasaki bateu o francês Amaury Lavernhe, Dave Hubbard derrotou o francês Fabien Thazar e Kamika Rohr-Kamai levou a melhor sobre o espanhol Hugo Hernandez.
Resultados que garantem desde já uma certeza. O título mundial ficará na posse de um kneeboarder havaiano, algo que já sucede desde 2014.
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FotografiaJoão Araújo
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FonteRedação
