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- O objetivo das autoridades japonesas passa por começar a vazar a água na primavera de 2023
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Na passada terça-feira, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) pediu ao Japão informação completa e detalhada sobre um plano para despejar no Oceano Pacífico água tratada, mas ainda radioativa, da central nuclear de Fukushima.
Uma equipa de três elementos daquela agência da Organização das Nações Unidas (ONU), que dá apoio ao Japão no processo, reuniu-se com responsáveis do Governo nipónico para discutir pormenores técnicos antes de viajar para o local.
Na sexta-feira, estão previstos encontros com especialistas japoneses, segundo a agência noticiosa norte-americana Associated Press. Lydie Evrard, chefe do Departamento de Segurança e Proteção Nuclear da AIEA, disse que a transparência sobre o projeto é fundamental para garantir a sua segurança.
Recorde-se que a 11 de março de 2011 um terramoto seguido de um tsunami danificou três reatores da central nuclear Fukushima Daiichi, causando o vazamento de água contaminada.
Esta foi armazenada em tanques que atingem a sua capacidade no final do próximo ano. Perante o cenário que se antevê, as autoridades japonesas consideram que o despejo da água é necessário ao desmantelamento da central e que fazê-lo no oceano é a opção mais realista.
O objetivo é começar a vazar a água na primavera de 2023. O projeto é contestado por pescadores, residentes locais e países vizinhos do Japão, como a China e a Coreia do Sul.
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FonteRedação
