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  • Nunca houve tantas mulheres no circuito nacional como em 2021!
    24 setembro 2021
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  • Fotografia
    Jorge Matreno/ANSurfistas
  • Fonte
    Redação
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  • Entre a nova geração que já começa a despontar há vários nomes que prometem dar sequência ao grande momento que o surf feminino nacional atravessa, dentro e fora de portas.
  • O surf feminino nacional vive dias de glória. Depois do pioneirismo de nomes como Patrícia Lopes e Teresa Abraços, foram vários os nomes que assaltaram os pódios nacionais na viragem do século. Joana Rocha, Francisca Pereira dos Santos, Maria Abecasis, Carina Duarte e tantas outras são exemplo disso mesmo. Contudo, foi a geração liderada por Teresa Bonvalot, Yolanda Hopkins e Carolina Mendes, que atravessa agora o seu auge, que elevou definitivamente o nível para outros patamares, extrapolando as fronteiras deste nosso quadrado à beira-mar plantado e conseguindo brilhar como nunca fora de portas.

    Os recentes resultados internacionais são prova disso mesmo. As grandes campanhas de Teresa ao longo dos últimos anos no WQS. As medalhas de Teresa e Yolanda nos Mundiais ISA e as grandes performances nos Jogos Olímpicos de Tóquio. E, agora, uma grande estreia de Yolanda nas Challenger Series, que já coloca a surfista algarvia nos oitavos-de-final em Huntington Beach. São provas atrás de provas, de que este é um momento único no surf nacional e que o surf feminino está de boa saúde e recomenda-se.

    Mas se os resultados são prova disso, também o é a cada vez mais crescente procura de jovens talentos por entrar em competição. Os números da Liga MEO Surf comprovam esse interesse cada vez maior do sexo feminino por uma carreira no surf. Em 2021 competiram na Liga 47 surfistas, um recorde em termos absolutos. Algo que tem vindo a obrigar já desde o ano passado a que algumas etapas alarguem o formato competitivo a uma ronda inaugural de oito heats de quatro surfistas, ou seja, com 32 surfistas em prova, como aconteceu este ano no Porto e Ericeira.

    Números que falam por si e que mostram que numa década os números de participantes praticamente dobraram. Vejamos que em 2014, por exemplo, apenas competiram durante a temporada 23 surfistas, menos de metade que agora. Em relação ao ano passado e também 2019 houve mais 8 surfistas a entrar na Liga. É certo que das 47 surfistas que competiram este ano na Liga, algumas só o fizeram numa etapa, por serem wildcards locais. Contudo, o mesmo já acontecia no passado em relação a essa situação.

    Mas não é só o número de competidoras que impressiona. O facto de as surfistas começarem a competir na Liga cada vez mais novas, faz com já se avistem várias gerações de grande talento futuro. A verdade é que o surf nacional já pode dormir descansado com a sucessão a Teresa e companhia, pois nomes como Kika Veselko, atual campeã nacional, Mafalda Lopes, Gabriela Dinis e Carolina Santos já se mostraram capazes de voar bem alto.

    Contudo, há também uma geração ainda mais nova, na casa dos 13, 14 e 15 anos que começa a despontar. E basta acompanhar as etapas para perceber isso mesmo, que o talento já lá mora. Maria Salgado, Miriam Julião ou Constância Simões, que fez a final em Peniche, são nomes para seguir com atenção nos próximos anos, pois prometem estar à altura de um dos melhores momentos do surf feminino nacional.

    Ainda assim, de assinalarmos esta evolução brutal que as mulheres deram no surf, este crescimento acaba por ser global, uma vez que também o número de inscritos masculino tem aumentado muito. A comprovar isso está o facto de em 2021 todas as etapas terem tido trials, ou seja, um total de 72 surfistas em competição. Um número bastante elevado e que poderia ser ainda maior, uma vez que as listas de espera têm contido regularmente mais de 30 nomes.

    Apesar de no final da temporada estarem rankeados somente 97 surfistas, o mesmo número que em 2020, - número abaixo dos 123 de 2019 e dos 115 de 2018 -, a verdade é que houve muitos nomes que apesar de tentarem, nunca conseguiram uma entrada em etapas em 2021, por terem ficado sempre em lista de espera. Uma tendência que tende a aumentar nos próximos anos e para a qual as entidades do surf nacional terão de encontrar respostas.

     

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