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- Daniel Fonseca e Joana Schenker vão defender os títulos conquistados em 2020.
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Depois da primeira etapa em agenda, na Praia de São Jacinto, ter sido cancelada por falta de ondulação, o Circuito Nacional de Bodyboard Open ruma no próximo fim de semana à Figueira da Foz, mais concretamente à emblemática Praia do Cabedelo.
Ainda que figure calendário da competição máxima do bodyboard nacional como a segunda etapa do ano, esta será na verdade a prova que irá abrir as hostilidades no que diz respeito à temporada de 2021.
No Cabedelo, teremos em prova um elenco de luxo. Encabeçado pelos atuais campeões nacionais Open Daniel Fonseca e Joana Schenker, mas em ação também vão estar os veteranos Manuel Centeno e Hélio Conde, bem como o antigo campeão mundial Pierre-Louis Costes, que reside em Portugal há cerca de 10 anos.
Daniel Fonseca, que aos 27 anos já leva três títulos nacionais na carreira, analisa com grande otimismo a edição de 2021 do Circuito Nacional Crédito Agrícola. “As novas etapas vêm dar um 'refresh' ao circuito, todas com grande potencial, a começar pela Figueira. A grande surpresa é a etapa dos Açores, que suscita-me maiores expectativas. Nunca surfei na Terceira, mas já tenho o voo comprado.”
Quanto a este arranque na Figueira, Daniel não é tímido: “Gosto muito da Figueira da Foz, em particular do Cabedelo, de onde guardo boas recordações no circuito de Esperanças e quero começar aqui a luta pela reconquista do título.”
Em 2020, um dos grandes motivos de interesse da competição foi o duelo entre Daniel e Pierre-Louis Costes. O bodyboarder gaulês não conseguiu estar presente na última etapa, na Póvoa de Varzim, e Daniel, que liderava a prova, acabou por vencer o circuito. Este ano, a reedição deste duelo promete e o próprio PLC está ansioso por voltar a vestir a licra do Nacional.
“Em 2020, a competição internacional parou quase na totalidade, com uma ou outra prova isolada. Portugal foi, ao que sei, o único país a ter um circuito nacional. Este ano, o contexto repete-se, com Portugal a mostrar o caminho a toda a gente. O ano passado tive uma participação muito positiva mas, infelizmente, lesionei-me nas Canárias e não pude competir na última etapa. Este ano, quero, pelo menos, terminar o circuito", disse o recém vice-campeão do Sintra Portugal Pro.
Na competição feminina, a heptacampeã nacional Joana Schenker fala de uma “lufada de ar fresco” quando se refere à nova temporada.
“Gosto muito deste calendário. É uma lufada de ar fresco de que estávamos a precisar. Gosto muito da Figueira. É um 'spot' que me é muito querido, pois foi ali que venci a minha primeira prova do Nacional Open. Depois, falando desde circuito na totalidade, a Terceira é uma adição interessante. Podemos ter ondas épicas e temos o 'bónus' de sair do território continental, pois temos muitas saudades de viajar. Finalmente, Peniche é sempre Peniche e temos sempre possibilidades de apanhar boas ondas. Este é um circuito muito equilibrado, variado e inclui as ilhas o que o torna um verdadeiro Circuito Nacional.”
E para a Figueira, que dizer? “É o primeiro campeonato depois de praticamente um ano de paragem, pelo que dá aquele nervosinho bom, uma emoção que precisamos enquanto competidores, é a nossa razão de ser”, não esconde a bodyboarder algarvia.
E se o espetáculo desportivo está garantido, este é ainda amplificado pelo recém-inaugurado dispositivo de iluminação noturna que permite, pela primeira vez, surfar à noite no Cabedelo.
Carlos Monteiro, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, sublinha a aposta da autarquia: “Fizemos uma aposta na requalificação do Cabedelo na perspetiva de valorizar aquele espaço como destino turístico com enfoque nos desportos de deslize, surf e bodyboard, entre outros. É evidente que temos condições de exceção para estes desportos e potenciadas pelas obras, com iluminação do molhe sul.”
Carlos Monteiro deu alguns pormenores sobre a génese e funcionamento desta ideia: “Este projeto de iluminação nasceu de um orçamento participativo, ou seja, da sociedade civil que considerou relevante esta aposta, recorrendo a tecnologias modernas que permitem, entre outras vantagens, ter um custo de 3 euros e meio por hora, o que não é desproporcionado se pensarmos que só é ligado quando há boas condições para tal, em articulação com a capitania e a comunidade de surf da Figueira”
Por fim, importa ainda referir que o Circuito Nacional de Bodyboard Open volta a contar com o Grupo Crédito Agrícola como 'main sponsor'.
"É com grande entusiasmo que o Crédito Agrícola associa-se novamente a este evento. O Circuito Nacional de Bodyboard é, para nós, a conjugação ideal entre a prática desportiva, que procuramos continuar a incentivar, e as preocupações ambientais, que nos permitem estar mais próximos de um público jovem como são estes atletas. Com este apoio pretendemos continuar a reforçar os nossos valores nestas áreas", afirmou Isabel Matos, responsável pela área de comunicação do Crédito Agrícola.
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FotografiaCNBB
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FonteRedação
