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- Segundo caso num curto espaço de tempo nas ondas mexicanas.
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A comunidade do surf argentino está em choque com a perda de Carlos di Pace, pioneiro do surf em Mar del Plata e surfista multifacetado, que, entre as várias disciplinas que dominava, chegou a competir no Big Wave World Tour. O surfista de 48 anos perdeu a vida após um acidente numa sessão no México, na praia de Boca de Pascuales.
Este é o segundo acidente fatal em ondas mexicanas num curto espaço de tempo, depois do jovem espanhol Oscar Sierra de morrido após sofrer um wipeout na famosa onda de Puerto Escondido. Desta vez, o acidente aconteceu também num spot de ondas grandes, embora o mar estivesse aparentemente normal.
Segundo o relato de testemunhas aos meios locais, Di Pace tinha entrado na água pela primeira vez após alguns dias sem surfar e após apanhar uma onda foi apanhado pelo lip. Embora o mar não estivesse gigante, o surfista argentino ficou debaixo de água durante as ondas seguintes, tendo, muito provavelmente, batido no fundo e ficado inconsciente.
Outro surfista que estava no local diz que após deixarem de ver Di Pace durante três ou quatro ondas, os surfistas presentes resgataram-nos da água. Ainda foram feitas manobras de reanimação, com as equipas médicas a chegarem 20 minutos após o acidente, mas todas as tentativas foram em vão para reanimar o experiente surfista.
Entretanto, as autoridades locais realizaram perícias ao local, além de fazerem o levantamento do corpo. Um dos responsáveis da proteção civil da região de Tecomán, onde se situa a praia de Boca de Pascuales, aponta a oleosidade presente na água, natural da época de chuvas que a região atravessa, como uma possível causa para a queda inesperada do surfista.
Fernando Aguerre, presidente da ISA, conhecia bem Di Pace, uma vez que também é marplatense. “Eta um bom nadador e um surfista com experiência de ondas grandes. Obviamente, que deverá ter sofrido uma pancada. Era muito boa pessoa, divinal”, frisou Aguerre.
Nadador salvador e pioneiro de SUP em La Plata, Di Pace fez parte da equipa de surf argentina em 1994. Mas era como big rider que mais se destacava. Chegou a competir no antigo Big Wave World Tour, tendo conseguido o 11.º posto nas etapas de Pico Alto, no Peru, e Punta de Lobos, no Chile, no circuito de 2010, que terminou no 16.º posto do ranking.
Mais recentemente destacou-se em várias sessões, que acabaram por colocá-lo como candidato aos famosos Big Wave Awards. No site da WSL é possível ver algumas ondas candidatas em seu nome em arenas como Puerto Escondido, no México, e em Arica, no Chile. Uma perda que deixou a comunidade surfista argentina e das ondas grandes muito sentida.
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FonteRedação
