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- No futuro próximo, apenas Carissa Moore pode igualar o feito do surfista brasileiro.
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Faz esta madrugada uma semana que Ítalo Ferreira e Carissa Moore tornaram-se em Tsurigasaki Beach nos primeiros campeões olímpicos da história do surf, fruto naturalmente da estreia desta modalidade no programa do maior evento desportivo do mundo.
No entanto, no caso de Ítalo Ferreira a dimensão histórica do feito alcançado nos Jogos Olímpicos de Tóquio'2020 não fica por aqui. Isto porque o natural da Baía Formosa tornou-se no primeiro surfista de sempre a alcançar um inédito triplete na história do surf de competição.
Ítalo tem no seu invejável palmarés nada mais, nada menos do que os títulos mundiais da World Surf League (WSL), Associação Internacional de Surf (ISA) e agora a medalha de ouro olímpica. E tudo foi alcançado em pouco mais de um ano e meio.
Uma história de sonho que começou e terminou no Japão. Para além da glória olímpica em Tsurigasaki Beach, há praticamente dois anos o surfista brasileiro arrecadou o Mundial ISA de Miyazaki. Estava dado o mote. Pelo meio, em dezembro de 2019, chegou pela primeira vez ao título da WSL com a histórica vitória na finalíssima do Pipe Masters diante de Gabriel Medina. À época foi também a sua primeira vitória na emblemática etapa havaiana.
Nos dias de hoje, não detém todos estes títulos em simultâneo, Joan Duru é o atual campeão mundial da ISA, mas estas são conquistas que deixam o surfista de 27 anos com um lugar muito especial nos livros de ouro da modalidade. Aos 27 anos, bem se pode dizer que em termos de títulos individuais o atleta brasileiro já venceu o que de mais valioso há para quem faz disto vida profissional.
Ítalo Ferreira está sozinho neste prestigiado quadro de honra e no futuro próximo, leia-se até aos Jogos Olímpicos de Paris'2024, apenas um nome poderá vir a sentar-se à mesma mesa do sul-americano. Falamos naturalmente de Carissa Moore, vencedora da prova olímpica de surf feminina. Carissa pode igualar o feito de Ítalo caso venha a participar e saia vencedora do Mundial ISA de 2023, que irá realizar-se em El Salvador à semelhança do que aconteceu na última edição.
Ainda voltando a Ítalo, esta coletânea de conquistas poderia também contar com o título mundial Júnior da WSL. No entanto, aí foi suplantado por Vasco Ribeiro na final de 2014 que decorreu em Ribeira d'Ilhas, na Ericeira. Curiosamente uma praia que não tem trazido grandes recordações ao surfista brasileiro, mas isso são contas de outro rosário.
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FotografiaISA/Sean Evans/Ben Reed
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FonteRedação
