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- A surfista portuguesa quer no futuro atingir a qualificação para o WWT, mas também já pisca o olho aos Jogos Olímpicos de Paris'2024.
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Yolanda Hopkins encerrou a sua participação na prova olímpica de surf em Tóquio'2020. A surfista portuguesa foi eliminada nos quartos-de-final do evento nipónico após derrota diante da sul-africana Bianca Buitendag.
Para a história desta participação de Yolanda fica um extraordinário quinto lugar ao qual juntou um diploma olímpico, nesta que foi a sua estreia no maior evento desportivo do mundo, bem como do desporto que pratica desde sempre, o surf.
"Estava um bocadinho difícil lá dentro, com a maré a vazar. As ondas formavam e rebentavam logo. A Bianca apanhou uma que levantou um bocado de parede e deu-lhe a oportunidade para fazer mais do que uma manobra, que foi o que me faltou”, referiu a campeã nacional de surf de 2019 à agência noticiosa Lusa.
Com o resultado alcançado nas águas do Pacífico, a vice-campeã mundial ISA de 2021 espera que este resultado abra mais portas, nomeadamente ao nível dos apoios, para assim continuar a sua caminhada no mundo do surf, onde o grande objetivo é chegar um dia à elite do surf mundial, o Women's World Tour (WWT).
“Se alguma vez parasse de surfar, era por falta de dinheiro. Espero que depois de representar Portugal desta forma possa vir a ter mais oportunidades de me realizar, fazer o que gosto e ter apoio certo atrás de mim”, afirmou a atleta portuguesa. Em termos de verbas, esta considera que 50 mil euros são o suficiente para fazer o "mínimo dos mínimos” no circuito mundial.
Nesta hora de sucesso, a surfista algarvia não esquece todo o seu trajeto, que já ficou marcado por momentos bem duros. “Tive muitas dificuldades na minha vida, o meu treinador (John Tranter) ajudou-me muito. Vivo em casa dele. Viu o meu potencial. É como a minha família. Tive muitas dificuldades, alturas em que até foi complicado arranjar dinheiro para comer”, recordou.
Para o futuro, o foco é atingir o tão desejado WWT, mas Yolanda Hopkins já pisca o olho aos Jogos Olímpicos de Tóquio'2020, onde as senhoras à semelhança do que já vai acontecer este ano no Mundial terão a oportunidade de competir na pesada e tubular onda de Teahupo'o, no Taiti.
“Quero qualificar-me para esses Jogos. Estou muito entusiasmada para isso e vou treinar. Quero levar a minha melhor 'performance' para lá”, concluiu.
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FotografiaISA
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FonteRedação
