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- Contudo, Thomas Bach, chefe máximo do Comité Olímpico Internacional, já veio frisar que o cancelamento nunca foi opção.
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Faltam apenas dois dias para a cerimónia de abertura oficial dos Jogos Olímpicos. Numa altura em que algumas competições já arrancaram, as dúvidas em torno dos Jogos de Tóquio’2020 voltam a sentir-se. Tudo por causa da pandemia, que já havia ditado o adiamento de 2020 para 2021. Com os números de casos a subir em flecha e com quase 80 por cento da população nipónica contra a realização do evento, nem o facto de este ser fechado ao público parece evitar todo esta incerteza. Cancelar ou não cancelar. É uma questão que está em cima da mesa, conforme admitiu por estes dias a organização.
Toshiro Muto, presidente do Comité de Organização dos Jogos Olímpicos de Tóquio’2020, admitiu que o cenário de cancelamento ainda está em cima da mesa, apesar de ao longo dos meses ter sido afastado. “Neste ponto, os casos de coronavírus podem aumentar ou diminuir, então vamos pensar sobre o que devemos fazer quando a situação surgir”, sublinhou Muto à BBC.
Contudo, Thomas Bach, chefe máximo do Comité Olímpico Internacional, já veio frisar que o cancelamento nunca foi opção, contrariando as palavras do dirigente japonês. A organização também já se demonstrou determinada e concentrada em avançar com a realização dos Jogos. Isto numa altura em que grande parte dos atletas já estão concentrados na aldeia olímpica, em Tóquio.
Também José Manuel Constantino, chefe da missão portuguesa, já se manifestou a partir de Tóquio sobre os rumores de um cancelamento, garantindo que na aldeia olímpica, onde já está a comitiva portuguesa de surf, não há qualquer sinal de possível adiamento, embora este tema deixe sempre alguma ansiedade nos presentes, sobretudo nos atletas.
Apesar de toda a segurança apertada, o número de casos positivos na aldeia olímpica tem aumentado drasticamente de dia para dia, com 71 pessoas credenciadas para as Olimpíadas de Tóquio, incluindo as que vão participar nos Jogos, a já terem testado positivo para a Covid-19. Mais do que o alarmismo dos números, outra questão que se pode levantar é o facto de os melhores atletas poderem ficar afastados de prova em caso de infeção.
Os próximos dias vão ser determinantes em todo este impasse, sendo certo que cancelar uns Jogos Olímpicos a horas do arranque seria uma medida surreal, que representaria igualmente a derrota para a pandemia. Opinião que não agrada ao povo japonês, que se mostra preocupado com o enorme fluxo de pessoas que o maior evento desportivo do Mundo vai originar.
Ainda assim, tendo em conta que falamos de um país maior e com muito mais população que Portugal – cerca de 10 vezes mais -, o Japão iniciou a semana com um registo pouco superior a 1000 casos de infeções diárias, estabelecendo-se em 1387 casos na terça-feira. Números bem abaixo da realidade que se vive por estes dias num país pequeno como Portugal, que já está na quarta vaga. Mas é essa nova vaga que os nipónicos querem evitar.
A cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos está prevista para 23 de julho. Os jogos Olímpicos terminam a 8 de agosto e os Jogos Paraolímpicos iniciam-se a 24 de agosto e terminam a 5 de setembro. Já a prova de surf inicia-se a 25 de julho, dois dias depois da inauguração.
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FonteRedação
