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  • Manual de instruções para seguir a prova de Surf em Tóquio’2020
    23 julho 2021
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  • Período de espera vai de 25 de Julho a 1 de Agosto, mas prova pode acontecer em apenas quatro dias…
  • A poucas horas do arranque oficial dos Jogos Olímpicos de Tóquio’2020, ainda parece mentira que o maior evento desportivo do Mundo conseguiu fintar a pandemia e, após o adiamento de um ano, ganhar vida. Dessa forma, está tudo a postos para a história estreia olímpica do surf.

    Após a muito aguardada e já tradicional cerimónia de abertura, que acontece pelas 12 horas desta sexta-feira, em Portugal Continental, as atenções dos fãs do surf vão centrar-se na prova desta modalidades, cujo período de espera vai de 25 de Julho a 1 de Agosto. Dessa forma, é já a partir da madrugada de sábado para domingo que poderemos ter ação em Tsurigasaki, a praia que fica a cerca de 100 km de Tóquio e que foi escolhida para ser palco desta prova.

    Com o momento da verdade perto de chegar e com Portugal a ter motivos de sobra para seguir o surf com atenção, uma vez que há três representantes lusos (Frederico Morais, Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins) entre os 40 surfistas em prova – 20 mulheres e 20 homens -, fica aqui o essencial daquilo que se irá passar nos próximos dias. Um guia para poderem ficar a saber tudo sobre o formato e os participantes e a forma como podem acompanhar este desejado momento.

    Onde ver? Esta é a pergunta imperial. Sobretudo para quem está habituado a aceder aos sites das provas de surf e ver em direto a ação sem qualquer tipo de facilidade. Pois bem, desta vez não será assim, pois estamos num mega evento, que envolve vários desportos em simultâneo e com os habituais direitos transmissivos destas ocasiões. No nosso país, haverá dois canais a transmitir os Jogos em direito. A RTP e a Eurosport, que o fará para praticamente toda a Europa.

    Posto isto, é perfeitamente natural que o facto de outros desportos se sobreporem ao surf nem sempre a ação em Chiba passe em direto. Com a RTP a assegurar muito provavelmente uma transmissão com menos horas e mais focada nos principais momentos do dia, será a Eurosport a transmitir vários desportos nos seus dos canais. Após uma breve pesquisa na programação, é possível ver que o surf surge em plano de destaque a partir da madrugada de dia 26 para 27 de Julho, na Eurosport 2, devendo ter direito a transmissão em direto durante toda a madrugada e daí para a frente até à decisão das medalhas.

    Com o período de espera a começar a 25, mas com muita incerteza nas previsões para a prova arrancar mesmo nesse dia, é provável que as primeiras rondas não tenham transmissão em direto – no dia 25 o destaque vai para a prova de ciclismo de estrada e no dia seguinte será o skate a ter honras de transmissão em direto. Assim, talvez o ideal seja mesmo acompanhar a RTP, caso a prova arranque a 25 ou 26, esperando que pelo menos os heats dos portugueses sejam transmitidos em direto, ou mais tarde em diferido.

    Quando? Como já foi referido, o período de espera vai de 25 de Julho a 1 de Agosto, com a organização a ter programada ação para quatro dias. Caso a prova arranque a 25 e haja ação todos os dias de forma consecutiva, as medalhas seriam discutidas a 28. Contudo, há margem para gerir consoante as condições do mar.

    Fuso Horário? Sim, a ação vai acontecer de madrugada. Quando os eventos desportivos são a Oriente já sabemos que vamos ter de sofrer e deixar a cama para segundo plano. Foi assim em Pequim, em 2008. Agora, não será muito diferente. Ainda que os adeptos do surf já estejam habituados a madrugadas, graças aos fusos horários australianos, havaianos, taitianos e por aí fora. Em Tóquio são 8 horas de diferença, ou seja, a mais. Quando for meia-noite em Portugal Continental será 8 da manhã em Tóquio. O que significa que já haverá provas na água, como a de surf por exemplo, que tem chamadas marcadas para as 7 horas. Quando o dia estiver a chegar ao final no Japão, estaremos em Portugal pela hora de almoço – será assim com a cerimónia de abertura desta sexta-feira.

    Formato? Será em tudo idêntico ao formato do CT da World Surf League, com algumas nuances. Desde logo o facto de na ronda inaugural os heats terem cinco surfistas na água, o que é algo invulgar. Aí não haverá eliminações e a segunda ronda será de repescagem, com apenas quatro surfistas a dizerem adeus à prova antes da fase de eliminação. A partir da ronda 3 é “mata-mata”, com heats man-on-man dos oitavos-de-final até à grande final, onde vai ser encontrado o primeiro campeão olímpico da história do surf – e campeã, também! Outra diferença é que neste evento haverá heat de terceiro e quarto lugar para definir a medalha de bronze.

    Quanto à duração, no programa oficial há um espaçamento de quarenta minutos entre os heats das primeiras rondas, o que indica que a ação deverá ter mais do que os 30 minutos normais. Algo justificado pela quantidade de surfistas na água. A partir da fase a eliminar o programa mostra uma duração de 36 minutos entre heats. Uma margem que não é comum nas provas normais, mas que poderá servir para as típicas apresentações olímpicas.  

    Estrelas em prova? Após um complicado processo de qualificação, os 40 surfistas apurados conseguem representar várias regiões do surf mundial, o que acaba por trazer justiça. A mais velha em prova será a peruana Sofia Mulanovich, com 38 anos, enquanto a mais nova será a norte-americana Caroline Marks, com apenas 19. No entanto, a idade não significa inexperiência, uma vez que Marks é a vice-campeã mundial em título. Do lado masculino, o surfista mais velho será o francês Michel Bourez, com 35 anos, enquanto o mais novo é o indonésio Rio Waida, com 21 anos. Destaque ainda para a presença em prova dos dois campeões mundiais em títulos, o brasileiro Italo Ferreira e a norte-americana Carissa Moore, que também é a atual número um mundial. O brasileiro Gabriel Medina é o número um mundial masculino e chega a Tóquio como grande favorito ao ouro.

    Entre os surfistas menos cotados e sem um passado de circuito mundial estão vários latinos. Os peruanos Lucca Mesinas e Miguel Tudela, o argentino Leandro Usuna e o chileno Manuel Selman são alguns dos nomes menos conhecidos do mundo generalista. O marroquino Ramzi Boukhiam, o alemão Leon Glatzer, o japonês Hiroto Ohhara e o neozelandês Billy Stairmand são outros dos competidores que vêm de um patamar secundário do surf mundial. Entre os membros da elite mundial encontra-se o português Frederico Morais, com os australianos Julian Wilson e Owen Wright, o francês Jeremy Flores, os norte-americanos John John Florence e Kolohe Andino, o italiano Leo Fioravanti e o japonês Kanoa Igarashi a figurarem entre os reais candidatos às medalhas.

    Do lado feminino, as australianas Stephanie Gilmore e Sally Fitzgibbons, a francesa Johanne Defay, a costarriquenha Brisa Hennessy e as brasileiras Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb juntam-se às norte-americanas como representantes da elite mundial. Do outro lado estão as portuguesas Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins, que lideram um pelotão de outsiders, onde também figuram a peruana Daniella Rosas, a equatoriana Dominic Barona, a sul-africana Bianca Buitendag, a francesa Pauline Ado, a neozelandesa Ella Williams, a costarriquenha Leilani McGonagle, as japonesas Amuro Tsuzuki e Mahina Maeda e a israelita Anat Lelior.   

    Ao todo estão representados Países representados 18 países, sendo que apenas Estados Unidos, Peru, Japão, Brasil, Austrália e França a terem a equipa completa. Portugal leva três membros, enquanto Nova Zelândia e Costa Rica levam dois representantes. Argentina, África do Sul, Chile, Equador, Alemanha, Indonésia, Israel, Itália e Marrocos têm apenas um representante. A única ausência da lista original é o sul-africano Jordy Smith, que está lesionado e foi substituído por Leo Fioravanti.

    Por fim, destaque para o facto de Portugal estar representado por mais agentes nesta prova de surf. O juiz Nuno Trigo integra a equipa de juízes dos Jogos.  

     

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