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- O país do sol nascente foi o único a colecionar mais do que uma medalha.
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Pela primeira vez na história, o surf integrou o programa do maior evento desportivo do mundo, os Jogos Olímpicos. Em Tóquio'2020, seis surfistas (3 homens + 3 mulheres) ficaram na história por terem sido os primeiros medalhados olímpicos da modalidade.
Dentro deste restrito lote, houve um país que se destacou, apesar de não ter conseguido alcançar o metal mais precioso. Falamos precisamente de quem jogou em casa. O Japão. Recompensa para este país asiático que tanto tem vindo a apostar neste desporto de ondas. E os resultados vão falando por si, quer a nível individual e coletivo. Por exemplo, nos últimos três mundiais ISA a Seleção Nacional do Japão fez o pleno em termos de coleção de medalhas. Ouro em 2018, prata em 2021 e bronze em 2019.
Em Tsurigasaki Beach, a formação nipónica foi a jogo com Kanoa Igarashi e Hiroto Ohhara no masculino mais Amuro Tsuzuki e Mahina Maeda no feminino.
Conjunto que arrecadou duas medalhas. Uma entre os homens e outra entre as mulheres. O top mundial Kanoa foi medalhado de prata nos homens, sendo apenas superado por Ítalo Ferreira. Isto depois de já ter sido vice-campeão no último Mundial ISA, disputado este ano em El Salvador.
Já Amuro Tsuzuki foi medalhada de bronze na competição destinada às senhoras. Este é um resultado que não deixa de ser surpreendente, pois a jovem atleta atualmente não está a tempo inteiro entre a elite do surf mundial. Participou nas últimas quatro etapas do Women's World Tour (WWT), mas em substituição da lesionada Lakey Peterson.
Nesta sua caminhada olímpica, a campeã mundial Júnior da World Surf League em 2019 fez um percurso espetacular, que até meteu uma ida à incómoda ronda de repescagens. Para a história fica o facto de ter deixado para trás nada mais, nada menos do que três tops mundiais.
Completamente conectada com o mar de Tsurigasaki Beach, a surfista de 20 anos eliminou a top mundial Tatiana Weston-Webb na terceira ronda, a atual campeã mundial da ISA Sally Fitzgibbons nos quartos-de-final e Caroline Marks na bateria da medalha de bronze. Só a campeã olímpica Carissa Moore travou esta marcha nas meias-finais.
Importa ainda referir que para além do Japão, houve mais quatro países que finalizaram a prova olímpica de surf com medalhas ao pescoço. São eles o Brasil (Ítalo Ferreira) Estados Unidos da América (Carissa Moore), África do Sul (Bianca Buitendag) e a Austrália (Owen Wright). Presentes estiveram 18 nações, entre as quais Portugal.
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FotografiaISA
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FonteRedação
