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  • Em Tóquio'2020, regressou o bom e velho Owen Wright: 'Muitos pensavam que não ia chegar às medalhas'
    28 julho 2021
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  • O experiente surfista australiano foi medalhado de bronze na primeira prova olímpica de surf da história.
  • Se excluirmos o fenómeno Morgan Cibilic, que neste seu ano de estreia no WCT tem dado muito que falar, o surf de competição australiano no setor masculino não tem tido muitos motivos para sorrir na divisão máxima do surf mundial.

    Por isso mesmo, nesta estreia olímpica do surf, o cenário estava longe de ser o mais auspicioso para os dois 'aussies' que obtiveram qualificação para esta prova: Owen Wright e Julian Wilson.

    Dois surfistas de enorme valia, mas que atravessam um período de bem menor fulgor. No caso de Julian, a presença em Tóquio'2020 foi mesmo o canto do cisne antes de entrar em período de pausa na sua carreira.

    Mas centremo-nos em Owen, o mais velho dos três irmãos Wright. Aos 31 anos, o surfista natural de Culburra Beach, em Nova Gales do Sul, representa a velha guarda do World Tour, por onde já anda a tempo inteiro desde 2010. Já venceu quatro etapas do circuito mundial e tem como melhor classificação final um terceiro lugar em 2011, ano em que Kelly Slater alcançou o seu 11º e último título mundial, até ao momento.

    A sua carreira, aliás, a sua vida correu o risco de ficar comprometida para sempre, depois do violento wipeout sofrido em 2015 enquanto surfava na meca do surf mundial, Pipeline. Uma verdadeira descida aos infernos. Há um antes e depois desse terrível incidente, que originou um grave traumatismo craniano, mas com muita preseverança Owen voltou a colocar-se em pé numa prancha de surf.

    Esta época no WCT, Owen Wright tem andado discreto. O seu melhor resultado são três nonos lugares. Nem sequer foi a Pipeline porque estava na iminência de ser pai e no regresso à terra natal teria de ser sujeito a uma quarentena de 14 dias num hotel por causa do atual período pandémico. Parecia estar noutra.

    No entanto em Tsurigasaki Beach, o surfista australiano encontrou-se com as melhores sensações e obteve um desempenho que relembrará Owen para sempre. É um dos medalhados da primeira prova olímpica de surf da história, sendo mesmo o primeiro surfista a quem foi atribuída uma medalha no maior evento desportivo do mundo.

    Wright ficou com a medalha de bronze após derrotar o atual líder do ranking mundial Gabriel Medina na bateria que definiu o terceiro posto. Só o imparável Ítalo Ferreira é que conseguiu passar por cima do australiano.

    "Provavelmente, muitos olhavam para mim como alguém que não iria chegar às medalhas. No entanto, senti-me com força por causa de tudo aquilo que passei. Isso ajudou-me a chegar a esta posição. Sem a minha família e amigos nada disto teria sido possível," referiu Owen em comunicado oficial da Associação Internacional de Surf (ISA).

    Neste momento, apenas três homens à face da terra podem dizer que em têm uma medalha olímpica conquistada no surf, mas Owen Wright quer mais glória e já pensa nos Jogos Olímpicos de Paris'2024. Evento que segundo o próprio poderá servir de retirada da competição ou não fosse este decorrer numa onda que tanto gosta e na qual alcançou a sua última vitória no WCT. Teahupo'o, no Taiti, em agosto de 2019.

    "Tenho objetivos pessoais e sempre me imaginei com uma medalha à volta do pescoço. Não só em Tóquio, mas também em Paris. Esse é o meu objetivo e é como gostaria de terminar a carreira. Adoraria representar a Austrália no Taiti. Mal posso esperar por essa oportunidade para lutar pela medalha de ouro", confidenciou.

     

     

     

     

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