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- Motivação parece não faltar nas hostes portuguesas para trazer um grande resultado das ondas nipónicas.
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David Raimundo era o espelho da ambição portuguesa antes da partida da comitiva nacional rumo ao Japão, para a estreia olímpica do surf. Antes de apanhar o voo rumo a Tóquio’2020 o selecionador nacional não escondeu o objetivo de lutar por medalhas, falou também do atraso da viagem e do impacto que isso possa ter na preparação dos atletas portugueses e abordou ainda as previsões que se esperam para a prova de surf, devido à chegada de um tufão, e que poderão favorecer os surfistas nacionais.
Como sempre, David Raimundo acredita que pode continuar a fazer história para o surf nacional. Com a equipa das quinas a levar três surfistas a competição, com Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins na prova feminina e Frederico Morais na prova masculina, motivação parece não faltar nas hostes portuguesas para trazer um grande resultado das ondas nipónicas.
Com que objetivos parte a Seleção Nacional de Surf para esta tão aguardada participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio?
Quando se chega a um evento desta magnitude, com apenas 20 homens e 20 mulheres, não sendo candidatos às medalhas, temos de acreditar que isso é algo que podemos conquistar. Nós vamos lutar por isso até ao fim das nossas forças. Vamos tentar fazer com que esta viagem, que já é histórica, seja ainda mais histórica com a possibilidade de trazer uma ou mais medalhas para Portugal. Sabemos que é uma tarefa muito difícil, mas ao longo dos últimos anos também temos conseguido coisas difíceis em campeonatos do Mundo ou da Europa. E aqui nos Jogos Olímpicos, o nosso foco vai ser o mesmo.
O facto da viagem para o Japão ter sido adiada um dia tem algum tipo de impacto na preparação que estava traçada?
Era sempre preferível termos ido no domingo do que um dia depois. É menos um dia de adaptação e de treino. Porém, no nosso desporto, já estamos habituados em alguns casos a passar de um continente para o outro em apenas dois dias de intervalo entre competições bastante importantes. Por isso, temos mais do que tempo suficiente para estarmos a 100% quando a prova começar.
Em comparação com o que sucede nos Mundiais ISA, esta é uma prova individual, pelo que não há propriamente uma estratégia de equipa. De que forma vai ser ou não diferente o plano de intervenção do selecionador?
Esta é uma prova na qual estamos todos a representar Portugal. Portanto, não vejo isto como uma competição individual. Vejo sim Portugal e o surf com uma Seleção que está dentro de uma competição, que é os Jogos Olímpicos. Todos nós vamos honrar a nossa pátria, a nossa bandeira e contribuir para que Portugal ganhe o maior número possível de medalhas. Seja no surf, andebol ou qualquer outra modalidade que está presente. Os surfistas vão dar o melhor de si e trabalhar sempre em equipa.
Contrariamente às primeiras previsões parece que o mar vai estar maior do que o esperado devido aos efeitos de um furacão. Até que ponto essa é uma situação que beneficia os surfistas portugueses?
A boa notícia para este ano é que não vamos ter um, mas sim dois furacões durante o período de espera. A preparação foi feita tendo em conta que iríamos apanhar um mar muito pequeno. No entanto, estas condições esperadas favorecem claramente todos os nossos atletas. As condições de mar estão a nosso favor, mas também dos nossos adversários. Seja meio metro ou três metros as condições vão ser iguais para todos.
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FotografiaISA
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FonteRedação
