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- Para já, a presença do surf apenas está confirmada até aos Jogos de Paris'2024.
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Numa altura em que estamos bem perto do arranque oficial dos Jogos Olímpicos de Tóquio'2020, a Cerimónia de Abertura realiza-se esta sexta-feira, como sempre o Comité Olímpico Internacional (COI) já trabalha a longo prazo no que diz respeito às cidades que no futuro vão receber o maior evento desportivo do mundo.
Como tal, ontem foi revelado que a cidade australiana de Brisbane, no estado de Queensland, irá receber os Jogos Olímpicos de 2032. A decisão foi tomada após a 138ª sessão plenária do COI, que realizou-se precisamente em Tóquio, capital do Japão.
Brisbane, que era a única candidatura para receber o evento em 2032, sucederá a Paris, sede dos Jogos Olímpicos de 2024, e à cidade norte-americana de Los Angeles, em 2028, na lista de organizadores das Olimpíadas.
No que diz respeito ao surf, a atribuição dos Jogos Olímpicos de Verão à cidade de Brisbane levanta algumas questões interessantes. Para já, está confirmado que depois da estreia nos Jogos de Tóquio, o surf também irá fazer parte do programa das Olimpíadas de Paris com um evento no pesada onda tubular de Teahupo'o, no Taiti, e que tanta discussão gerou junto da entidade presidida pelo alemão Thomas Bach. Só que, para já, a história do surf nos Jogos Olímpicos vê aí o fim da sua etapa.
Para Los Angeles ainda não se sabe quais os planos do COI relativamente à inclusão ou não do surf. Sabemos sim que o Comité Olímpico Internacional pretende atrair uma camada da população mais jovem como audiência desta nova era dos Jogos, daí a chegada de novas modalidades em Tóquio'2020, mas também para Paris'2024, onde até o breakdance será desporto olímpico.
Fazendo fé que as provas de surf vão ser um sucesso em Tsurigasaki Beach, mas também na espetacular onda de Teahupo'o, porque não pensar numa continuidade à la longue do surf por estes palcos tão grandiosos. O desvendar dos próximos destinos ajudam a alimentar esse desejo e renovam a esperança, pelo menos da nossa parte enquanto fãs da modalidade.
Los Angeles e Brisbane são latitudes que possuem junto de si surf spots soberbos, dignos de acolherem uma prova pertencente aos Jogos Olímpicos. Já imaginaram uma prova olímpica na icónica Huntington Beach, um dos mais míticos picos dos Estados Unidos da América?
No que diz respeito a Brisbane, porque não um evento na mágica South Stradbroke Island ou até mesmo, porque está ali à mão de semear, uma competição algures num dos picos da extensa e mítica Gold Coast? Snapper Rocks? Kirra?
Ou então porque não procurar uma solução fora do mar e levar o surf para as piscinas de ondas artificiais, que devagar, devagarinho vão crescendo em número e conquistando o seu espaço. Surf Ranch? Surf Lakes? É à vontade do freguês...
O que não falta é locais, resta é saber se a vontade é que o surf continue ou dê a vez a outras modalidades, que também estão à espreita para meterem-se nos Jogos.
Para esta continuidade será certamente muito importante a ação do atual presidente da Associação Internacional de Surf (ISA), Fernando Aguerre, que tanto lutou junto de quem manda pela inclusão do surf no Movimento Olímpico.
Nesta fase continua a batalhar pela inclusão do surf adaptado nos Jogos Paralímpicos, o que seria mais uma estrondosa vitória, mas também já está a mexer os cordelinhos para que o surf permaneça nos Jogos Olímpicos. Oxalá tenha mesmo vindo para ficar!
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FotografiaISA
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FonteRedação
