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- Apesar de ter falhado as últimas etapas do circuito mundial por lesão, John John ainda está matematicamente na luta pelo top 5 final do ranking.
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John John Florence regressou à competição de forma quase miraculosa para competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio’2020. Dois meses após sofrer uma rotura de ligamentos na etapa do CT de Margaret River, o surfista havaiano conseguiu recuperar a tempo para ir ao Japão. Contudo, após uma prova em que não conseguiu melhor que um 9.º posto final, John John admite agora que está a ponderar parar o resto da temporada, por não estar ainda totalmente recuperado.
Após a eliminação frente ao compatriota Kolohe Andino, que também chegou a Tóquio após um doloroso processo de recuperação, John John admitiu que não sabe se vai marcar presença na próxima etapa do CT, em Barra de la Cruz, no México, já no próximo mês de Agosto. A presença em Teahupoo, na etapa final da época regular, também está em suspenso.
Apesar de ter falhado as últimas etapas do circuito mundial por lesão, John John ainda está matematicamente na luta pelo top 5 final do ranking, que garante o apuramento para a grande final de Trestles. Só que o havaiano prefere olhar a longo prazo e não no imediato. “Ainda vou ter de decidir se vou às duas etapas que faltam ou se vou descansar o meu joelho depois desta competição. O meu foco é a saúde a longo prazo e terei de ver como me sinto após a participação olímpica”, frisou.
Ainda assim, talvez para colocar água na fervura, sobretudo daqueles que garantiram que John John estava longe de estar recuperado, o havaiano explicou que é normal os surfistas não estarem a 100 por cento. “Geralmente, quando competes no CT não o fazes a 100 por cento. Estás a 75/80 por cento e estou a surfar perfeitamente a esse nível neste momento”, garantiu.
Por fim, Florence explicou que a rápida recuperação se deveu ao facto de a operação ao joelho ter sido apenas de reparo e não uma rutura total. Mas para estar presente em ondas como as do México ou Taiti, é arriscado não o fazer a 100 por cento. “São ondas com mais power. Se até a 100 por cento é arriscado surfá-las, a 90 por cento torna-se um risco ainda maior. Quero ter tudo isso em conta antes de tomar uma decisão”, sublinhou.
Recorde-se que Kelly Slater era o suplente norte-americano para o caso de John John não conseguir recuperar a tempo de Tóquio. Depois de ter competido em Pipeline ainda lesionado no final da temporada de 2019 para conseguir garantir vaga olímpica, ganhando, assim, a corrida a Slater, em Tóquio voltou a competir sem estar a 100 por cento, refletindo-se a performance e o resultado final nisso mesmo. Enquanto isso, o 11 vezes campeão mundial e maior surfista da história ficou fora da estreia olímpica do surf, um marco histórico no surf mundial.
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Fotografiawsl
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FonteRedação
