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- Yolanda Hopkins desvalorizou a retirada de competição de algumas das surfistas do World Tour.
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A comitiva portuguesa aterrou esta terça-feira à noite no Aeroporto de Lisboa, com Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins em grande destaque. Isto porque as duas surfistas portuguesas foram as responsáveis por Portugal ter conseguido mais duas vagas para Tóquio, juntando-se ambas a Frederico Morais na equipa que vai lutar por medalhas na estreia olímpica do Surf. E Yolanda admitiu que parte do segredo esteve na estratégia coletiva desenvolvida a partir de certo momento no Mundial ISA de El Salvador.
À medida que o evento foi avançando, Yolanda e Teresa foram superando todas as rondas do quadro principal, até que ficaram juntas no mesmo heat. Isto quando precisavam ambas de passar apenas mais uma fase para carimbar o bilhete para o Japão. E foi isso mesmo que fizeram. O mesmo aconteceu na final do quadro principal, com as duas surfistas lusas a repetirem o feito e a conseguirem avançar juntas para a final das medalhas, onde Yolanda Hopkins acabou com a de prata e Teresa Bonvalot com a de bronze, num resultado histórico para o surf nacional.
“Essa estratégia coletiva aconteceu nos dois heats antes da final. A Teresa ajudou-me primeiro porque eu estava numa situação difícil, durante as meias-finais do quadro principal. Na bateria seguinte foi a minha vez de retribuir o favor e ajudar a Teresa, de modo a conseguirmos chegar as duas à final”, admitiu a surfista algarvia, depois de ser recebida em festa no Aeroporto da capital portuguesa.
Depois do sucesso em El Salvador, Yolanda já perspetiva a presença em Tóquio, quando estamos a menos de dois meses do começo dos Jogos Olímpicos. “Ficar em segundo lugar e qualificar-me para os Jogos Olímpicos de Tóquio'2020 foi absolutamente incrível. Agora, a pressão de Portugal está um bocadinho em cima dos nossos ombros. A Teresa, o Frederico e eu vamos dar o nosso melhor e tentar representar o nosso país da melhor maneira. O Mundo já sabe que Portugal tem bom surf e vamos aos Jogos com tudo. Não tenho dúvidas que vamos mostrar um surf forte e meter o nosso país bem lá em cima”, vincou.
Por fim, Yolanda Hopkins desvalorizou a retirada de competição de algumas das surfistas do World Tour, que já tinham carimbado a presença em Tóquio e que, aparentemente, deixaram a competição em protesto com a falta de segurança devido aos vários casos positivos de Covid-19 entre staff e atletas.
“Não estivemos muito focadas nisso porque fomos para El Salvador com o intuito de bater todas as surfistas, fosse quem fosse. Infelizmente, as surfistas de topo do WWT não continuaram em prova, mas vamos ter a oportunidade de competir contra essas atletas nos Jogos Olímpicos”, rematou a campeã nacional de 2019 e nova vice-campeã mundial feminina da ISA.
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FotografiaISA
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FonteRedação
