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- Teresa mostra-se muito motivada para os próximos passos, com os Jogos Olímpicos já ao virar da esquina.
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Teresa Bonvalot vive por estes dias um verdadeiro sonho. Após uma estreia a vencer no WQS, a campeã nacional foi até El Salvador para carimbar, juntamente com Yolanda Hopkins, uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio’2020. Um feito tremendo e que Teresa considera ser o maior da ainda curta carreira.
“O principal objetivo foi mais do que alcançado, que era apurar mais surfistas para os Jogos Olímpicos de Tóquio'2020. É inacreditável ter conseguido uma das vagas em aberto, naquele heat inesquecível onde também esteve presente a Yolanda. O surf português demonstrou todo o seu valor debaixo de condições incríveis. Tivemos de tudo um pouco durante aquela semana. Todo o esforço e dedicação que temos tido para com o surf foi agora recompensado. É um sonho tornado realidade”, atirou Teresa Bonvalot, à chegada ao aeroporto de Lisboa.
Teresa mostra-se muito motivada para os próximos passos, com os Jogos Olímpicos já ao virar da esquina. “Estas últimas semanas têm sido incríveis para o meu lado. Venci pela primeira vez um QS, na Caparica, e logo no dia seguinte embarquei para El Salvador. Duas semanas depois poder regressar a Portugal com uma vaga para Tóquio'2020 é inesquecível. Isto acaba por demonstrar todo o trabalho que tenho feito nos últimos tempos. Tenho tentado solidificar o meu surf, bem como a componente mental. Estou super-motivada”, revela-nos.
“Agora, nos Jogos Olímpicos, vamos dar o máximo. Vou continuar a treinar tal e qual como tenho feito nestes últimos tempos e desfrutar de cada momento”, frisou a surfista do Guincho, que será a par de Yolanda Hopkins uma das 20 surfistas em prova na luta por medalhas, em menos de dois meses.
Teresa admite que as viagens que fez a El Salvador nos meses que antecederam o Mundial ISA acabaram por ser uma grande ajuda no feito alcançado. “Fiz duas viagens. Uma com a Leilani McGonagle, que é uma das minhas melhores amigas, e a outra com o team Red Bull, onde tive o acompanhamento de treinadores de elite nas duas ondas que foram surfadas no Mundial. Ajudou-me imenso. Já sabia que tipo de pranchas deveria levar e também já me sentia mais confortável nos picos. Estes são investimentos que vamos fazendo para mais à frente termos a recompensa ao nível dos resultados alcançados”, sublinhou.
Por fim, Teresa desvalorizou a debandada que aconteceu por parte dos tops mundiais, ressalvando o impacto que acabou por ter no decorrer da prova, preferindo destacar a prestação do surf feminino, numa competição em que 47% dos participantes estavam na prova feminina.
“[A retirada dos principais surfistas] Foi algo para o qual tentei não olhar muito. Teria sido mais interessante ter todas essas surfistas em competição. O que aconteceu acabou por modificar os quadros da prova. Parte desses quadros eram mais difíceis e acabaram por ficar mais acessíveis. No meu caso, não tive essa ajuda, pois continuei com um quadro bem competitivo. Antes da final tive de enfrentar a Sally Fitzgibbons, número dois mundial. Não obstante o que aconteceu, o surf feminino demonstrou ao longo deste Mundial ISA que está a crescer imenso e tem o mesmo valor que os homens. Por isso mesmo vamos estar em Tóquio e Portugal terá duas surfistas no evento”, rematou a campeã nacional em título.
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FotografiaISA
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FonteRedação
