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- Uma praia 'ZERO Poluição' é aquela em que não foi detetada qualquer contaminação microbiológica nas análises efetuadas às águas balneares ao longo das três últimas épocas balneares.
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A associação ambientalista ZERO distinguiu este ano 53 praias 'ZERO poluição' em 30 concelhos de Portugal, representando 8% do total das 643 zonas balneares que vão estar em funcionamento nesta época.
Em 2020, houve mais 15 praias classificadas, ou seja, um total de 68, o que representa um decréscimo de 22% em comparação com o último ano. Em termos de balanço, saíram da lista do ano passado 29 praias e entraram 14 novas.
A distinção da foi divulgada esta quarta-feira em comunicado, antes da abertura, entre quinta-feira e sábado, de mais 191 zonas balneares (as primeiras abriram ainda em maio).
Uma praia 'ZERO Poluição' é aquela em que não foi detetada qualquer contaminação microbiológica nas análises efetuadas às águas balneares ao longo das três últimas épocas balneares, de acordo com a associação.
De acordo com a ZERO, todas as praias distinguidas no ano passado como praias 'ZERO poluição' estão classificadas, ao abrigo da legislação, como praias com qualidade da água 'excelente'. No entanto, se tiveram uma única análise em que foi detetada a presença de microrganismos, mesmo que muito longe do valor-limite, deixaram de poder ser incluídas nesta lista.
Existem 43 praias 'ZERO poluição' no continente, em 24 concelhos, seis nos Açores, em cinco concelhos, e quatro na Madeira, num único concelho.
Os concelhos com maior número de praias 'ZERO poluição' são Alcobaça (distrito de Leiria), Porto Santo (Madeira) e Tavira (distrito de Faro), com quatro praias, e Faro, Peniche (distrito de Leiria), Sesimbra (distrito de Setúbal) e Vila do Bispo (distrito de Faro), com três.
Por sua vez, os concelhos de Torres Vedras (Lisboa) e Angra do Heroísmo (Açores) tiveram, este ano, um número significativo de praias retiradas da lista - nove e cinco, respetivamente.
De acordo com a ZERO é "extremamente difícil conseguir um registo incólume ao longo de três anos nas zonas balneares interiores, muito mais suscetíveis à poluição microbiológica". Pelo segundo ano consecutivo, volta a não haver praias interiores na lista, "ao contrário do período de 2016 (ano em que a associação iniciou esta avaliação) a 2019".
"Todas as praias são consideradas 'costeiras', exceto uma praia em zona estuarina classificada como de 'transição'", refere o comunicado da associação, referindo que tal facto "é um indicador do muito que ainda há a fazer para garantir uma boa qualidade da água dos rios e ribeiras em Portugal, o que requer esforços adicionais ao nível do saneamento urbano e das empresas".
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FonteRedação
