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- Toledo já tinha caído para a repescagem e Italo ainda estava no quadro principal.
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Primeiro foram nomes sonantes como Gabriel Medina, Carissa Moore ou Caroline Marks. Agora, Filipe Toledo, Italo Ferreira e restante equipa brasileira também decidiram abandonar o Mundial ISA, em El Salvador. A decisão aconteceu esta quarta-feira, depois de muita polémica em torno da debandada dos primeiros tops mundiais.
O primeiro grupo de cinco surfistas que abandonou a prova após cumprir os requisitos de competir na ronda inaugural alegou a insegurança em termos de saúde, devido aos casos positivos de Covid-19 entre surfistas antes do arranque do campeonato. Agora, perante a imensa pressão das últimas horas, os responsáveis brasileiros decidiram enviar a restante equipa para casa.
Com Medina e Tatiana Weston-Webb entre o primeiro lote de cinco surfistas que originou esta debandada de El Salvador e com Silvana Lima de fora por ter sido uma das surfistas que testou positivo, restava à equipa brasileira Filipe Toledo, Gabriel Medina e ainda Júlia Santos. Mas também estes estão de partida.
Curiosamente, Júlia Santos já tinha sido eliminada na ronda 1 da repescagem feminina, depois de ter feito uma pontuação de 0,43 pontos, que já denunciava essa vontade em abandonar a prova. Já Toledo e Italo Ferreira, que é o campeão em título deste evento, ainda estavam em prova, embora posições distintas.
Toledo já tinha caído para a repescagem e Italo ainda estava no quadro principal. Numa altura em que a competição vai a meio esta situação vem desvirtuar um pouco a verdade desportiva, uma vez que há surfistas que vão avançar para fases mais adiantadas sem terem de competir, sobretudo frente a dois dos principais candidatos.
No caso de Italo, os beneficiados são o francês Jeremy Flores e o australiano Julian Wilson, que avançam diretamente para a ronda 5. Aqui os “estragos” são reduzidos, uma vez que tanto Wilson como Flores já estão qualificados para Tóquio.
Dessa forma, já não haverá brasileiros em prova esta quinta-feira. Resta perceber se mais alguma nação com vagas garantias vai seguir o exemplo. Isto numa altura em que a Austrália continua fiel à prova, tendo apenas Nikki van Dijk como baixa, depois de a top mundial ter sido uma das surfistas a acusar positivo.
Este foi mais um capítulo de uma novela que promete fazer correr muita tinta e que, certamente, vai obrigar a ISA a rever estatutos e regras para a qualificação dos Jogos Olímpicos de Paris’2024. Um episódio que não só belisca a reputação desta prova, que ganhou importância depois de se ter tornado palco da qualificação olímpica, mas que também pode prejudicar o futuro olímpico da modalidade…
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FotografiaISA
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FonteRedação
