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- A atual crise climática corre o risco de redesenhar os mapas dos continentes, antevê o relatório provisório de 4000 páginas agora divulgado.
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A informação é avançada pelo relatório provisório do Painel Intergovernamental de Especialistas sobre a Evolução do Clima.
A subida do nível do mar, as inundações e a intensificação das ondas de calor estão a ameaçar as cidades costeiras de todo mundo. E a situação para o futuro não deixa antever grandes melhorias. Segundo os peritos climáticos, o nível do mar pode subir 60 centímetros até ao final do século.
De Bombaim a Miami, passando por Daca ou Veneza, estas cidades e os seus milhões de habitantes que vivem na foz dos estuários ou nas linhas sinuosas da costa estão "na linha da frente" da crise climática que corre o risco de redesenhar os mapas dos continentes, aponta o relatório provisório do Painel Intergovernamental de Especialistas sobre a Evolução do Clima (IPCC, na sigla em inglês), citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).
"O nível do mar continua a subir, as inundações e as ondas de calor são cada vez mais frequentes e intensas e o aquecimento aumenta a acidez do oceano", referem os cientistas neste relatório de 4000 páginas sobre os impactos das mudanças climáticas.
De acordo com os especialistas, é preciso "fazer escolhas difíceis". Sob o efeito combinado da expansão dos oceanos e do degelo causado pelo aquecimento gobal, a subida do nível do mar também ameaça contaminar os solos agrícolas com água salgada e engolir infraestruturas estratégicas, como portos ou aeroportos.
Um "perigo para as sociedades e para a economia mundial em geral", alerta o IPCC, sublinhando que cerca de 10% da população mundial e dos trabalhadores estão a menos de 10 metros acima do nível do mar.
O relatório de avaliação global dos impactos do aquecimento, criado para apoiar decisões políticas, é muito mais alarmante do que o antecessor, divulgado em 2018.
O documento deverá ser publicado em fevereiro de 2022, após a aprovação pelos 195 estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e depois da conferência climática COP26, marcada para novembro, em Glasgow, na Escócia.
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FonteRedação
