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  • Francisco Ordonhas, Gabriela Dinis e Salvador Vala são os novos campeões regionais da Grande Lisboa
    31 maio 2021
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  • A lista de inscritos contou com 90 jovens surfistas em busca do apuramento para a finalíssima do Campeonato Nacional de Surf Esperanças de 2021
  • O último fim de semana ficou marcado pelo regresso da Associação de Surf da Costa de Caparica (ASCC) à organização de campeonatos de surf após uma paragem de ano e meio motivada pela pandemia do novo coronavírus.

    A Praia do Marcelino acolheu a etapa única do Circuito Regional da Grande Lisboa sponsored by Almada Forum powered by Native, que contou com uma lista de inscritos de 90 surfistas. Estes foram brindados com o melhor swell da semana.

    Desta forma, os dois dias de competição ficaram marcados por boas notas numa jornada competitiva onde os jovens surfistas deixaram tudo na água em busca da tão apetecida qualificação para a finalíssima do Campeonato Nacional de Surf Esperanças de 2021.

    Em competição estiveram as categorias de Sub-14 e Sub-18, sendo que esta última contou com ação no masculino e feminino. No final, Francisco Ordonhas, Gabriela Dinis e Salvador Vala proclamaram-se campeões na Praia do Marcelino. 

    A final da categoria Sub-18 masculino colocou frente-a-frente dois surfistas de escalões mais jovens, Francisco Ordonhas e Francisco Mittermayer, diante de dois surfistas mais experientes, Joaquim Chaves e Martim Nunes.

    Foi Francisco Ordonhas quem começou mais forte com uma onda de 7,83 pts. Martim Nunes, que teve o melhor score de todo o evento com 17,26 pontos em 20 possíveis, reagiu bem e a meio da bateria estava na liderança. O local Joaquim Chaves também se meteu na luta pela vitória e com uma direita onde realizou duas manobras muitos fortes de backside que valeu 6,73 pts. Não tivesse caído na finalização teria, provavelmente, virado o resultado.

    Assim não aconteceu e Ordonhas a precisar de uma segunda onda forte fez um 7.73 pts e recuperou a liderança. Martim Nunes voltou a lutar pela vitória com um 7,10 pts, mas foi insuficiente para alterar o rumo dos acontecimentos. Francisco Ordonhas venceu a final e conquistou o título deixando Martim Nunes no segundo lugar, Joaquim Chaves em terceiro e Francisco Mittermayer em quarto.

    “Entrei nesta final sem pressão porque sabia que ia defrontar atletas mais experientes do que eu”, afirmou Francisco Ordonhas. “No sábado não surfei nada de especial e não foi muito positivo, passei as baterias em segundo lugar porque estava a sentir-me um bocado pressionado. Neste dia final já estava mais relaxado e correu tudo melhor. Apesar deste ainda não ser o meu ano, porque ainda tenho os Sub-16, quero dar o meu melhor na finalíssima, fazer bom surf, avançar o maior número de rondas e divertir-me”, garantiu.

    De referir que Joaquim Chaves fez nas meias-finais a melhor onda do evento com 9,60 pontos em 10 pontos possíveis superando o 9,50 pts de Martim Paulino obtido no dia anterior. Surpreendentemente, nesta bateria das meias-finais, Paulino não conseguiu manter a consistência e foi eliminado atrás de Joaquim Chaves e Martim Nunes.

    Na categoria Sub-18 feminino, a vitória e o consequente título sorriram a Gabriela Dinis que impôs o seu surf desde os minutos iniciais, abrindo as hostilidades com uma onda excelente de 8,00 pontos, o que colocou desde logo muita pressão nas adversárias.

    Francisca Veselko reagiu bem com um 7,33 pts, mas ao cair na manobra de finalização comprometeu aquilo que poderia ter sido uma possível mudança da situação da bateria. Gabriela fez no seu back up (6.83 pts) finalizando a bateria com 14,83 pontos. Francisca Veselko ficou em segundo lugar. As locais Beatriz Carvalho e Benedita Teixeira ficaram na terceira e quarta posições, respetivamente.

    “Foi um campeonato ótimo porque teve boas ondas”, salientou a campeã. “Consegui alcançar o meu objetivo que era ganhar, nesta que é a minha categoria. Desde a primeiro bateria que fiz bons scores e consegui apanhar boas ondas, o que me deixou contente com o resultado. Agora o objetivo é ir à finalíssima e ser campeã nacional de Sub-18”, concluiu Gabriela Dinis.

    Entre os Sub-14 masculino, a bateria foi dominada durante a maioria do tempo por Tiago Guerra, que tinha nas suas duas melhores ondas 8,17 e 6,73 pontos deixando os adversários a precisar de ondas acima dos 8 pontos para o alcançarem.

    Porém, Salvador Vala apanhou uma direita comprida onde aplicou uma boa combinação de manobras top-to-bottom que lhe valeu 8,23 pts, suficiente para agarrar a liderança da bateria até ao fim. Assim, Tiago Guerra ficou com o segundo posto, José Champalimaud em terceiro e Joaquim Trindade no quarto lugar.

    Neste dia final, realizaram-se também as baterias em formato surf-off com os terceiros classificados dos quartos-de-final das categorias Sub-18 e Sub-14 para o setor masculino. As vitórias sorriram a Daniel Nóbrega e Jaime Veselko, que assim também garantiram a qualificação para a finalíssima.

    Por terem chegado às meias-finais destas categorias, Martim Paulino, Lourenço Gomes, Rafael Silva e Lourenço Sousa obtiveram automaticamente a qualificação. No feminino, além da campeã Gabriela Dinis, Francisca Veselko e Beatriz Carvalho também conquistaram um lugar na finalíssima.

    “A ASCC está super satisfeita por voltar a organizar campeonatos porque estivemos um ano e meio parados devido à pandemia”, afirmou o presidente da ASCC, Miguel Gomes.

    “De certa forma, isso desmotivou-nos e também desmotivou os clubes que vinham a realizar um grande trabalho ao longo dos últimos anos. Devido às limitações, regressámos com uma estrutura improvisada e não com aquela que desejávamos, mas queremos o mais brevemente possível voltar a ter o circuito regional que tínhamos. As altas ondas e os 90 inscritos da região da Grande Lisboa deram um bom espetáculo. Este ano vamos fazer mais dois eventos que iremos anunciar em breve. Em 2022, pretendemos ter o melhor circuito regional a nível nacional. Agradecemos a todos os clubes que participaram neste evento porque é muito importante continuarem ativos. Um agradecimento especial aos atletas, pais e treinadores bem como a todos patrocinadores que tornam este trabalho possível”, concluiu.

     

     

     

     

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  • Fotografia
    ASCC/Caparica Waves
  • Fonte
    Redação
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