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- Esta é uma conclusão da Avaliação Oceânica Mundial.
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O número de "zonas mortas" nos oceanos quase duplicou numa década, demonstrando o "fracasso generalizado" de proteção dos mares e a necessidade de novas metas globais "ambiciosas", afirmou ontem António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
O aumento das zonas oceânicas sem vida animal ou vegetal, para 700 em 2019 face a 400 em 2008, é uma das conclusões da segunda Avaliação Oceânica Mundial, realizada por centenas de cientistas de todo o mundo.
“Os especialistas atribuem (o aumento de “zonas mortas” nos mares) ao nosso fracasso generalizado em conseguir uma gestão sustentável integrada das costas e dos oceanos”, disse Guterres.
“Apelo a todas as partes interessadas para prestarem atenção a este e outros avisos. Uma melhor compreensão do oceano é essencial”, adiantou.
A agência norte-americana para os oceanos (NOS) define “zonas mortas” marítimas como zonas sem oxigénio necessário à maior parte da vida marinha, que ou morre ou as abandona, criando “desertos biológicos” no mar.
O relatório indica ainda que cerca de 90 por cento de espécies de mangais e outros ecossistemas costeiros e marinhos, bem como mais de 30 por cento das espécies de aves marinhas, também enfrentam ameaça de extinção.
Na sequência de um relatório inicial publicado em 2015, a Avaliação Oceânica Mundial aponta para uma degradação contínua de espaços costeiros e marítimos devido à ação humana.
“As pressões de muitas atividades humanas continuam a degradar os oceanos e a destruir habitats essenciais – como mangais e recifes de coral – dificultando a sua capacidade de ajudar a lidar com os impactos das mudanças climáticas”, afirmou Guterres.
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FonteRedação
