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- É considerado o shaper que mais pranchas produziu ao longo da vida. Sempre de forma manual.
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Discreto e pouco mediático, mas uma das maiores lendas do shape nos Estados Unidos, sobretudo em South Bay, na região de Los Angeles, Califórnia, onde teve uma enorme influência sobre a cena do surf local. Phil Becker deixou-nos esta semana, aos 81 anos, vítima de cancro.
Conhecido pela enorme quantidade de pranchas que fez usando o processo manual de shape, Becker foi protagonista de uma edição da revista “Surfer”, em 1993, onde se dava conta que Becker tinha já feito 85 mil pranchas neste processo manual. De lá para cá, há quem diga que esse número ascendeu as 130 mil pranchas, nunca largando a forma tradicional. É, por isso, natural que digam que foi o shaper que fez mais pranchas em todo o Mundo.
Quem conhecia as suas pranchas, garante que estas eram destinadas apenas àqueles que se queriam divertir nas ondas, optando muitas vezes pelo shape de longboards ou pranchas com formatos mais peculiares e divertidos. A performance não era, de todo, a sua principal causa. “Estou nesta indústria para manter as pessoas felizes em cima de uma prancha e não para fazer determinados tipos de pranchas”, disse em 1993 ao famoso “La Times”.
Nasceu em Palos Verdes, na Califórnia, onde aos 18 anos já exercia a profissão de shapper. Mais tarde, em 1980 aventurou-se com a sua própria empresa e foi aí que nasceu a primeira loja em nome próprio, a Becker Surfboards Shop, em Hermosa Beach. Apesar do sucesso do negócio, nunca deixou de fazer ele próprio as pranchas.
Sempre arredado dos escaparates da fama, Becker é descrito pelo historiador Matt Warshaw como alguém que não gostava de ser fotografado ou que raramente dava entrevistas, além de nunca ter tido um team de surf, pois a competição não era o seu propósito.
Em 2006 decidiu mudar-se para o Havai, onde passaria os seus últimos dias a fazer pranchas, enquanto lojas em seu nome continuavam a existir em vários pontos icónicos da Califórnia – foram vendidas em 2010 à Billabong. E foi no Havai que acabaria por morrer, esta semana, não resistindo a um cancro na bexiga.
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FonteRedação
