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  • Proteção de 30% dos oceanos ajudaria a resolver crises do clima e biodiversidade
    17 março 2021
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  • Uma proteção rigorosa dos oceanos é uma solução natural e barata para enfrentar as alterações climáticas e proteger espécies e habitats em risco.
  • Uma proteção firme de pelo menos 30% dos oceanos até 2030 ajudaria a resolver as crises do clima, biodiversidade e alimentar, revela um estudo divulgado esta quarta-feira.

    O trabalho, realizado pela organização ambiental Pristine Seas, publicado num arigo da revista científica' Nature', concluiu que uma proteção rigorosa dos oceanos pode contribuir para um fornecimento mais abundante e saudável de peixe e marisco e constituir uma solução natural e barata para enfrentar as alterações climáticas - para além de proteger espécies e habitats em risco.

    A equipa internacional de 26 investigadores - que incluiu biólogos marinhos, peritos em clima e economistas - identificou áreas específicas que, se fortemente protegidas, salvaguardariam mais de 80% dos habitats de espécies marinhas ameaçadas, e aumentariam as capturas de peixe em mais de oito milhões de toneladas em relação à atividade habitual, porque o fim da sobrepesca permitiria a recuperação da vida marinha.

    O trabalho agora publicado não fornece um mapa único para a conservação dos oceanos, mas disponibiliza um quadro pioneiro para os países decidirem quais as áreas a proteger, dependendo das suas prioridades nacionais, e indica que 30% é a parcela mínima de oceano que o mundo deve proteger para conseguir benefícios para a humanidade.

    Segundo o estudo, o estabelecimento de áreas marinhas protegidas (AMP), com proteção rigorosa, salvaguardaria mais de 80% das espécies ameaçadas, a partir de uma cobertura atual que é inferior a 2%.

    Para identificar essas áreas prioritárias, os investigadores analisaram as águas oceânicas desprotegidas, com base no grau de ameaça por atividades humanas que podem ser reduzidas através da proteção de áreas marinhas (por exemplo, sobrepesca e destruição de habitat).

    As áreas prioritárias identificadas estão distribuídas por todo o oceano, sendo que a grande maioria se encontra dentro das 200 milhas das Zonas Económicas Exclusivas dos países costeiros.

    Os alvos de proteção adicionais estão localizados no alto mar, ou seja em águas regidas pelo direito internacional, e incluem a Dorsal do Atlântico Norte (cordilheira submarina sob os oceanos Atlântico e Ártico), o Planalto Submarino das Mascarenhas (no oceano Índico, perto de Madagáscar) e as cordilheiras submarinas de Nazca (na placa de Nazca, na costa ocidental da América do Sul) e do Sudoeste Indico (entre África e a Antártida).

     

     

     

     

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