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- No caso dos tubarões, 24 das 31 espécies existentes estão ameaçadas de extinção.
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Segundo um estudo divulgado na revista científica 'Nature', realizado por investigadores do Reino Unido e do Canadá, a forte pressão exercida pela pesca e capturas acidentais está a ter um efeito nefasto nas populações mundiais de tubarões e raias.
O facto de estimar-se que a pressão da atividade piscatória é agora 18 vezes superior à verificada em 1970, ano em que começou a análise do estudo, faz com que nos últimos 50 anos as populações destes dois animais aquáticos tenha reduzido de forma drástica. De acordo com o estudo, existiu uma queda de 71%.
No caso dos tubarões, o trabalho realizado indica que 24 das 31 espécies existentes estão ameaçadas de extinção. Dentro deste lote, existem mesmo três espécies no qual a ameaça de extinção é crítica.
Por exemplo, a espécie galha-branco-oceânico sofreu a drástica redução de 98% nas últimas décadas. O tubarão-martelo e o grande-tubarão-martelo são as outras duas espécies críticas. No que diz respeito às raias, a jamanta está em risco de desaparecer.
Para além da pesca e das capturas acidentais, importa referir que a desoxigenação dos oceanos e o consequente aumento da temperatura média da água também contribuem para este número.
De forma a contrariar todo este cenário, os autores do estudo consideram que os governos devem aplicar mais regulamentações de modo a tornar a pesca mais sustentável.
Os investigadores defendem igualmente a limitação do comércio internacional das espécies de tubarões e raias que estão debaixo de ameaça, a criação de reservas marinhas e o estabelecimento de zonas de proibição de pesca em locais ricos em tubarões.
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FonteRedação
